Atrizes da Globo pedem legalização do aborto; veja publicações

Nathalia Dill se posicionou a favor do aborto (Imagem: Reprodução / Instagram)

O aborto voltou a ser debatido no Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira (3), mas também em todo o país pelas redes sociais. Algumas atrizes da Globo, inclusive, usaram seus perfis oficiais para se manifestar em apoio ao tema e ampliar as discussões sobre a legalização.

“Nunca fiz um aborto, mas eu faria. Eu faria se a minha vida estivesse correndo risco, se essa gravidez tivesse surgido a partir de uma violência. Eu faria se eu não tivesse condições de criar essa criança com o mínimo de dignidade. Eu faria porque o corpo é meu e as regras são minhas. Toda mulher tem o direito de escolher, e é por isso que eu sou a favor da legalização do aborto no Brasil“, afirmou Monica Iozzi em vídeo publicado pela revista Marie Claire.

Maria Gadú escreveu: “Pelas vidas das mulheres, pelas nossas vidas”. Laila Zaid também levantou essa bandeira. “Nosso corpo, nossas regras!”, disparou a atriz.

Chandelly Braz falou sobre a ação do STF do ano passado, que pediu para que não seja crime o aborto até 12 semanas. “O roxo é símbolo da luta feminista no Brasil, e o verde representa nossa solidariedade às hermanas argentinas”, comentou.

“Nunca fiz um aborto, mas também nunca engravidei. Sempre tive vontade de ser mãe, mas quero poder decidir o melhor momento. Seguir com uma gravidez indesejada é tortura. O Estado não pode controlar o corpo feminino, ainda mais um Estado ausente e omisso que mal oferece dignidade os seus cidadãos. Sou a favor da descriminalização do aborto”, discursou Nathalia Dill.

Veja o que disseram algumas famosas sobre o assunto:

Nosso corpo, nossas regras!!!!#adpf442 #nempresanemmorta #nenhumaamenos

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#Repost @natalyneri ・・・ Estamos vivendo um momento muito importante quando falamos sobre a vida das mulheres no Brasil. Está acontecendo no Supremo Tribunal Federal a audiência pública da Ação Pela Vida das Mulheres (ADPF- 442) que exige que o aborto em até 12 semanas de gravidez não seja criminalizado! ⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Não é sobre não defender vida, não é sobre “assassinatos”, não é sobre religião. É sobre uma realidade que JÁ EXISTE no Brasil em que mulheres que JÁ abortam são presas ou morrem (principalmente mulheres negras), quando expostas às condições insalubres dos abortos clandestinos de baixo custo. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Falar sobre descriminalização do aborto não é fazer apologia! É dar à mulher o direito sobre seu corpo que nunca poderia ter sido tomado em primeiro lugar! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ É defender mulheres negras e pobres de abortos clandestinos. É entender que quem defende um embrião frente à liberdade e saúde de uma mulher está longe de ser pró-vida! Acompanhem e usem as hashtags! #PelaDescriminalizaçãoDoAborto #PelaVidaDasMulheres #ADPF442 #NemPresaNemMorta

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No ano passado foi protocolada uma ação no Supremo Tribunal Federal, ADPF 442- a Ação Pela Vida das Mulheres. Ela pede que não seja crime o aborto até 12 semanas – O principal argumento é de que os direitos das mulheres à liberdade, à dignidade, ao planejamento familiar, à cidadania e o de não ser torturada, presentes na Constituição de 1988, estão sendo negados pela criminalização do aborto. Nos dias 3 e 6 de agosto, vai acontecer uma Audiência Pública sobre essa Ação em Brasília. Todas as informações, dados e depoimentos apresentados serão importantes para o processo de votação posteriormente! É nossa hora de defendermos a vida das mulheres! #ADPF442 #nempresanemmorta #nenhumaamenos

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@calabresadani @valenbandeira #nempresanemmorta #nenhumaamenos

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No ano passado, foi protocolada uma ação no Supremo Tribunal Federal, ADPF 442- a Ação Pela Vida das Mulheres, que pede que não seja crime o aborto até 12 semanas – em qualquer situação. O principal argumento é que os direitos das mulheres à liberdade, à dignidade, ao planejamento familiar, à cidadania, e de não ser torturada, presentes na Constituição de 1988, estão sendo negados pela criminalização do aborto, imposta pelo Código Penal de 1940. Nos dias 3 e 6 de agosto, vai acontecer uma Audiência Pública sobre essa Ação em Brasília em que os juízes irão ouvir dados e depoimentos apresentados por profissionais de saúde, jurídicos, lideranças religiosas e outras “partes interessadas”. Por isso, nesses dias, haverá em Brasília, o Festival Pela Vida das Mulheres, em frente ao Museu da República! Mas se vc não puder estar em Brasília, pra apoiar essa causa, nos dias 3 e 6 de agosto, onde estiver, vista verde e roxo! O roxo é símbolo da luta feminista no Brasil, e o verde representa nossa solidariedade às hermanas argentinas. #DescriminalizaSTF #ADPF442 #PelaVidaDasMulheres #Nempresanemmorta #NemUmaAMenos

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Luiz Fábio Almeida
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Luiz Fábio Almeida

Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]