Autor de Nos Tempos do Imperador revela mudanças na retomada das gravações

Nos Tempos do Imperador
Selton Mello (Pedro II) em Nos Tempos do Imperador;  autor fala sobre mudança nas gravações (Imagem: Paulo Belote / Globo)

Com estreia prevista para agosto deste ano, a novela Nos Tempos do Imperador retomou as gravações no último dia 19, após uma paralisação nas produções da Globo em razão da pandemia do novo coronavírus. Para se readequar às novas medidas de segurança, o co-autor Alessandro Marson, que escreve a trama com Thereza Falcão, revelou que precisou fazer mudanças no enredo.

Estamos reescrevendo sequências que já estavam prontas, por conta dos protocolos. Diminuímos o número de pessoas em cena, mas não precisamos alterar a essência da trama. A produção está fazendo um esforço enorme. Combinamos de entregar tudo em julho”, contou em entrevista ao colunista Zean Bravo, afirmando ainda que a intenção é estrear com todos os 155 capítulos gravados. “A gente quer muito ver a novela no ar”, enfatizou.

A princípio, a história que mostra a trajetória de Dom Pedro II (Selton Mello), que se encanta à primeira vista por Luísa (Mariana Ximenes), professora das suas filhas, iria estrear no dia 30 de março do ano passado, logo após Éramos Seis. Na época, a Globo chegou a divulgar chamadas do folhetim, mas os planos foram adiados com o agravamento da pandemia.

O primeiro sinal de alerta foi quando cancelaram a coletiva de apresentação. Foi uma grande frustração. Logo depois, as gravações foram paralisadas. Só foram retomadas em novembro. Não tinha o que fazer. Precisamos aceitar a situação”, lamentou o autor. Recentemente, a produção, que tem direção artística de Vinícius Coimbra, ficou suspensa por mais quatro semanas, pelo mesmo motivo.

A novela começa em 1856 e vai até o fim da Guerra do Paraguai, em 1870. Para retratar o período do conflito, precisarão ser gravadas cenas de guerra, que só serão produzidas após melhora nos dados da crise sanitária. “Estamos deixando as cenas de batalha para filmar depois”, informou Alessandro.

Em resumo, o folhetim vai retratar também a paixão do povo pelo soberano e a vontade dele de investir em educação. Órfão de mãe quando tinha 1 ano, Dom Pedro II viu, ao assumir o trono, aos 14 anos, que precisava colocar o país à frente de si. Da mesma forma que ocorreu com o pai, se casou em um acordo político e só viria a conhecer a mulher após o casamento ser sacramentado.

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