Autora fala sobre “Shippados”, série protagonizada por Tatá Werneck e Eduardo Sterblitch

Shippados
Nova série produzida para o Globoplay, “Shippados” tem Tatá Werneck e Eduardo Sterblitch como protagonistas (Imagem: Reprodução / Instagram)

Produzida exclusivamente para o Globoplay, a série “Shippados”, que conta com Tatá Werneck e Eduardo Sterblitch como protagonistas, encerrou as suas gravações em fevereiro. Comédia romântica às avessas, a produção, escrita por Fernando Young e Alexandre Machado (“Os Normais”), conta a história de um casal que vive conectado, em um mundo em que o celular é quase considerado uma extensão do corpo.

Entretanto, o match foi dado a moda antiga dentro de um barzinho, onde os olhares se cruzaram. “Shippados” traz uma análise sarcástica do cenário social criado pelos algoritmos da internet. Apesar do tema atual, definiu-se por uma estética “retrô” na composição de cada personagem. “Optamos por uma identidade visual mais vintage e por um tom sempre muito natural, com uma linguagem quase documental do dia a dia dos personagens. Esse estilo deixa a série mais atemporal e é bonito de se ver”, adianta a diretora artística Patricia Pedrosa.

De modo geral, toda a produção da série preferiu um visual que provocasse estranhamento. A intenção principal é de fato mostrar as imperfeições e excentricidades de Rita (Tatá Werneck), Enzo (Eduardo Sterblitch), Brita (Clarice Falcão), Valdir (Luis Lobianco), Suzete (Júlia Rabello), Hélio (Rafael Queiroga) e Dolores (Yara de Novaes) e também aspectos que os conectam com pessoas reais que circulam pela cidade. As locações mais urbanas do Rio de Janeiro serviram de cenário, como um laboratório de pesquisa comportamental para as equipes da série.

“Pode ser que os relacionamentos pós-redes-sociais sejam mais sinceros, pois não há mais como se ter segredos, acabou a privacidade”, observa Fernanda. “Na era digital, ao mesmo tempo em que as possibilidades se ampliam, a continuidade dos relacionamentos se torna ainda mais rara. Mesmo com todas as mudanças trazidas pela tecnologia, os roteiristas acreditam que o amor – um assunto universal e atemporal – prevalece. Por mais likes que receba, você vai acabar precisando de alguém para amar”, acrescentou a autora.

A história traz diálogos supersinceros nos quais a dupla Rita e Enzo mostra como um casal “bugado”, com dificuldades de se enquadrar, encara um mundo de realidades distorcidas, adequadas ao padrão virtual. A seu lado, os outros dois jovens casais – cada qual com seus medos e desejos típicos do mundo atual – vão embarcar numa aventura para encontrar o pai de Rita e, assim, ajudá-la a superar os traumas de um passado mal resolvido e de um presente conturbado.

Juntos, Enzo, Rita, Valdir, Brita, Suzete e Hélio vão questionar os limites da interação nos dias de hoje e atentar para as ciladas da vida em rede. Quem não vai facilitar a missão dos seis é Dolores, a controladora mãe de Rita, que se enfia na Kombi anos 70 e parte rumo a Maricá com o grupo.

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Da RedaçãoDa Redação
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