Com a repercussão positiva desta primeira temporada, a série Segunda Chamada, que aborda o cotidiano de alunos do Ensino para Jovens e Adultos (Eja) em uma escola pública de São Paulo, chegou ao fim da sua primeira temporada, na última terça-feira (17).
VEJA ESSA
Através de histórias pessoais e a carência do sistema de ensino, a produção propôs a reflexão sobre as questões sociais, sem deixar de passar uma mensagem de esperança e superação.
As autoras Carla Faour e Júlia Spadaccini comemoraram o reconhecimento do público, que elegeu como a maior gratificação de todo o trabalho.
“O que fica foi o modo como ‘Segunda Chamada’ foi abraçada pelas pessoas. Recebi muitas mensagens, tanto de professores como de alunos, que se sentiram representados, que se reconheceram nos personagens e nas histórias que foram contadas na série. Ao mesmo tempo, quem não tinha intimidade com a realidade do Ensino para Jovens e Adultos, entendeu a importância de se falar sobre a educação pública no Brasil. Isso é muito gratificante”, afirmou Carla.
“Pra gente o mais importante foi saber que os professores se identificaram com a série e acharam o universo que a gente criou próximo ao da realidade que eles vivem. Saber que geramos debates sobre temas tabus foi o retorno mais precioso que tivemos, pois escrevemos justamente para levantar reflexões não só sobre a educação, mas sobre a sociedade como um todo”, complementou Julia.
Com Debora Bloch, Paulo Gorgulho, Thalita Carauta, Silvio Guindane e Hermila Guedes, Segunda Chamada foi considerada pelo prêmio APCA, como a melhor obra do ano. Uma segunda temporada já foi confirmada e deve estrear em 2020. As gravações devem ocorrer logo no início do ano.
