Durou pouco: o “Agora é Domingo”, que marcou a mudança de José Luiz Datena do jornalismo para o entretenimento, acabou. A Band decidiu colocar um ponto final do dominical que, desde a estreia, colecionou tropeços em audiência. Toda a equipe do programa foi demitida nesta quinta-feira (3).
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O término do dominical, que ficou apenas oito meses no ar e nasceu como “Agora é com o Datena”, foi confirmado pelo próprio apresentador, que nesta quinta surgiu à frente do “Brasil Urgente”. Chateado, o jornalista chamou a responsabilidade para si e disse estar “chocado” com a decisão.
“Lamento profundamente a demissão dos meninos que estavam comigo no “Agora é Domingo”. Por uma decisão da empresa, o programa não continuará, dizem que será reformulado. Se até agora não deu certo, é por incompetência minha. Estou chateado e chocado. Tenho contrato e recebo ordens”, desabafou.
Inicialmente, a atração entraria em um hiato: na última semana de dezembro, foi anunciado que o programa “fecharia para balanço”, algo que teria sido decidido em comum acordo com Datena.
Ao RD1, por meio de nota, a assessoria de imprensa da Band afirmou que Datena e a emissora estudam novas atrações para este ano. “As mudanças de equipe e desligamentos fazem parte deste processo”, reiterou. “São várias possibilidades para compor ainda melhor nossa grade e atender ao interesse do nosso público”, completou Juca Silveira, diretor-geral de TV.
Praga de Silvio Santos pega em Datena; mudanças a caminho
Praga de Silvio Santos pega! Que o diga José Luiz Datena, que foi “agraciado” com uma previsão do maior apresentador da história do Brasil uma semana antes de enveredar pela insana guerra dominical. Em 15 de abril, em pleno “Programa Silvio Santos”, o comunicador afirmou: “Onde é que já se viu [fazer programa aos domingos]? E vai deixar o filho [Joel Datena] no lugar dele. Acabou a carreira do [José Luiz] Datena”.
Seis meses depois, o “Agora é com Datena”, que prometia ser uma mistura de musicais, games, entrevistas e jornalismo, mudou de nome (“Agora é Domingo”), em razão das (rápidas) pretensões políticas do titular, ficou mais curto (das 15h às 20h, com uma hora a menos), passou a ser comandado por pai e filho, que também seguem dividindo o “Brasil Urgente”, e desabou na audiência.
