Band e Igreja Universal continuam guerra milionária na Justiça

Da Redação

24/04/2022

Edir Macedo na Igreja Universal do Reino de Deus

Band e Igreja Universal continuam guerra milionária na Justiça (Imagem: Reprodução / Record)

A situação entre a Band e a Igreja Universal do Reino de Deus está cada vez mais complicada e tensa na Justiça. O processo que já vem rolando desde dezembro do ano passado, está dando o que falar e já envolve milhões de reais.

O Grupo Bandeirantes afirma que abriu mão de receber até R$ 222,3 milhões pelo aluguel da Rede 21. Eles alegam que aceitaram receber um valor reduzido durante meses por conta da pandemia de covid-19. Porém, passaram a ter problemas para cumprir seu planejamento financeiro pelo bom relacionamento com a locatória.

De acordo com informações do site Notícias da TV, essa guerra nos tribunais ganhou um novo capítulo nos últimos dias. A empresa de Johnny Saad aumentou o valor pedido para R$ 22,8 milhões na ação, tudo após uma retificação. Enquanto isso a igreja tentou impedir que a quantia fosse cobrada na Justiça, mas o pedido de embargo foi negado.

Desde que o caso se tornou público, essa é a primeira vitória da Band. Por conta da venda de 22 horas na programação da Rede 21, a emissora acusa a Universal de não cumprir com o acordo realizado entre as partes. Por outro lado, a igreja alega que o acordado não foi cumprido.

Band solicitou que o valor do processo fosse ainda maior

Ainda segundo informações divulgadas pelo site, o valor inicial da ação estava em R$ 10,7 milhões. Porém, o aumento foi solicitado pela Band por conta da inclusão de promissórias do mês de fevereiro, que segundo o grupo, também venceram. A Igreja Universal do Reino de Deus informa que desde 2013 paga R$ 11,7 milhões por mês.

A igreja ainda pontua que os valores são fora do comum por conta da atual situação do país. Enquanto o processo era reformulado judicialmente, a IURD também entrou com uma solicitação para a suspensão dos pagamentos, mas que também teve tutela de urgência negada.

A Justiça ainda manteve a decisão de não dar urgência ao caso, ressaltando que não havia erro na decisão inicial.

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