Com a renovação da Fórmula 1 até 2025, a Band já deu início ao plano comercial do campeonato do ano que vem. Em busca de mais milhões de reais para seu cofre, a emissora transformou a atração em uma espécie de Brasileirão.
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O motivo? A Band quer valores vistos pelo mercado publicitário apenas no evento de futebol transmitido há décadas pela Globo. O canal da família Saad está com seis cotas à venda por R$ 351,1 milhões, segundo informações do Notícias da TV.
Como justificativa pelo preço exorbitante, a empresa de comunicação oferece mais de 1.100 inserções publicitárias em TV aberta, TV paga e rádios do grupo a partir do primeiro mês de 2023, pelo menos três meses antes do início do campeonato.
Com todas as cotas vendidas, a Band arrecadaria R$ 2,172 bilhões ao todo. Como comparação, a Globo foi ao mercado e disponibilizou sete cotas de patrocínio para o Campeonato Brasileiro na TV aberta por R$ 310 milhões, o que rendeu R$ 2,179 bilhões em 2022.
Band cogita estratégia diferente para ganhar mais dinheiro com a Fórmula 1
Única parceira da Liberty Media, detentora dos direitos comerciais da Fórmula 1, a Band pensou em um aumento gigantesco nos preços de tabela para uma negociação em valores melhores com cada marca, com a possibilidade de descontos de 80%.
Com a promoção, a Band arrecadaria cerca de R$ 70,2 milhões por patrocinador. Com seis cotas, a emissora levaria para os cofres algo em torno de 421,2 milhões. Com a cifra, a empresa brasileira levaria R$ 210,6 milhões. A outra metade cairia na conta da Liberty Media.
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