O noticiário a respeito do Faustão na Band encontrou um farto cardápio na imprensa nos últimos meses, seja pela expectativa criada para a estreia, seja pela busca por bons resultados.
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Além do desafio de bater de frente com o Jornal Nacional e Pantanal, da Globo, as consolidadas faixas de novelas da Record e do SBT brecaram os anseios de Fausto Silva e sua equipe.
Nem por isso, é importante destacar, há qualquer pressão ou arrependimento por parte da direção da Band. Faustão multiplicou vezes seis a audiência da faixa, e favoreceu o crescimento do canal no prime time, em movimento oposto às concorrentes, além de agregar novos parceiros comerciais.
No entanto, a fervura a respeito do programa anda nas alturas desde o primeiro mês. São relatos sobre a “escassez” de patrocinadores, demissões na equipe, audiência aquém do desejado e uma mudança para os domingos, coisa que o apresentador, data hoje, não demonstra qualquer interesse. E é isso que vale para a Band, a vontade do seu contratado.
A emissora da família Saad, no entanto, anda estranhando o que, internamente, classifica como “narrativa”, cujo objetivo seria desgastar o ex-global, a fim de “abrir espaço” na grade diária.
Esta coluna ouve relatos muito parecidos desde meados de maio, e todos apontam para o mesmo caminho: há alguém disposto a fritar Fausto Silva, com interesses nada republicanos.
Ciente do caminho que a coisa tomou, a Band passou a monitorar alguns personagens, e vem analisando com cautela cada novo passo dado. A ordem é separar quem veste a camisa de quem tem segundas intenções, e cortar o mal pela raiz.
Se bem que, procurando com calma, a Band não vai demorar a encontrar o que tanto busca. É só olhar pro lado.
