As falas de Lumena no BBB 2021, que estão tirando muitos telespectadores do sério, também chamaram a atenção do deputado estadual Anderson Moraes (PSL).
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Segundo a coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia, o político apresentou uma notícia-crime contra a sister na Delegacia de Combate a Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).
A queixa tem como intenção abrir um processo contra a prática de racismo da DJ com Carla Diaz. Em conversa com Karol Conká, a também psicóloga falou de forma ofensiva sobre a aparência da atriz.
Na ocasião, Lumena chamou Carla de “sem melanina”, “desbotada” e “olho de boneca assassina”.
Dessa forma, o deputado estadual encarou a fala pejorativa da participante do BBB 2021 como racismo. “Um caso claro de racismo de duas jovens negras contra pessoas brancas“, afirmou o parlamentar.
“Pedi para a Decradi apurar os fatos e se manifestar pela expulsão dela do programa. Se fosse o contrário, o que seria igualmente crime, já teriam se mobilizado para combater o racismo”, completou Anderson Moraes.
Vale lembrar que Lumena também está sendo criticada pelo Jogo da Discórdia de segunda-feira (08). Na tentativa de defender Karol Conká da polêmica que a própria cantora fez com o nome de Bil e Cala Diaz, a baiana apontou racismo vindo dos outros participantes.
“Ela é uma das maiores influenciadoras de jornadas artísticas potencializadoras e de não silenciamento. Consegue reivindicar seus lugares de fala, falar sobre suas dores, falar sobre suas questões de insegurança expor suas sombras, suas vulnerabilidades em rede nacional. Isso para mim é um ato de coragem, é um convite para mulheres negras entenderem a importância de não silenciar quando dói, quando existe insegurança, preterimento”, declarou a sister.
“É interessante perceber que, nessa experiência específica, como a dor de uma mulher fenotipicamente branca mobilizou toda a casa, acionando sentimentos de compaixão, de compreensão, de acolhimento, em detrimento da dor de uma mulher negra que foi criticada, alvejada, convocada inclusive ao desejo de não estar mais no programa (…) A dor de uma mulher fenotipicamente branca acionou um acolhimento e a dor de uma mulher fenotipicamente negra causou o distanciamento da casa”, completou.
