BBB 2023: Produção do reality erra ao interferir no conflito entre MC Guimê e Ricardo

Matheus Henrique Menezes

11/03/2023

BBB 2023

Produção do BBB 2023 erra ao interferir no conflito entre MC Guimê e Ricardo (Imagens: Reprodução – Globoplay / Montagem – RD1)

Ricardo e MC Guimê venceram a última Prova do Líder, que exigiu resistência, e esse último foi quem de fato ficou com a imunidade e o direito de indicar alguém ao paredão. No entanto, o jeito que o “consenso” foi guiado demonstrou uma falha de critério da produção do BBB 2023.

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O primeiro grande problema foi que, diferente de outras vezes, a equipe do reality show não explicou, na quinta-feira (9), como seria decidido o impasse entre a dupla vencedora.

A decisão entre os vencedores já aconteceu algumas vezes no Big Brother Brasil, mas a regra de repassar a vitória para o(s) segundo(s) colocado(s) — nesse caso, Amanda e Cara de Sapato — caso ninguém cedesse, nunca antes foi citada.

Embora o programa ao vivo exija um tempo mais controlado, o tempo de 60 segundos — com o agravante da casa não ser informada — nunca foi imposto. Regras novas, sem aviso e transparência com o público.

Decisões entre a dupla desfeita expõem erros graves no BBB 2023

O único acerto da noite foi avisar que Ricardo, diferente do que propôs, não poderia tomar a frente do líder e decidir o voto de minerva — no caso de um empate nos votos da casa — e explicar que acordos poderiam ser feitos antes da noite de domingo (12).

No entanto, na escolha de quem iria para o grupo VIP, Guimê entregou a pulseira ao amigo e outra simbolicamente, para que ele fosse em Sarah Aline, sua maior aliada.

A bronca de Tadeu Schmidt sobre o funkeiro precisar fazer isso sozinho foi válida, mas perdeu o sentido quando o brother avisou que era uma decisão dele o privilégio pela psicóloga e ser vetado.

De onde surgiu essa regra? Por que o público era o último a saber, e em cima da hora?

O mais teimoso em conseguir a liderança foi MC Guimê, mas qualquer um “perdedor” sairia prejudicado nessas condições.

Ricardo, que precisou ceder, o fez porque o poder seria repassado para outra pessoa, anulando qualquer vantagem em abrir mão, já que nem a imunidade lhe foi garantida — mesmo resistindo por horas.

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Matheus Henrique Menezes
Escrito por

Matheus Henrique Menezes

Oficialmente redator desde 2017. Experiências como editor e social media. Já escrevi sobre famosos, TV, novelas, música, reality show, política e pauta LGBTQIA+. Vídeos complementares no YouTube, no canal Benzatheus.