Belo desiste de entrar para a política através do partido de Bolsonaro

Belo
Belo quer deixar de lado o interesse político (Imagem: Reprodução / Instagram)

Belo até pensou em entrar para a política. Mas voltou atrás. O famoso acabou de desistir de disputar as eleições, poucos meses antes da disputa eleitoral. O cantor, cabe lembrar, já estava filiado ao Partido Liberal (PL), a mesma legenda do presidente de Jair Bolsonaro (PL).

Segundo informações da coluna de Leo Dias, do Metrópoles, o artista comunicou sua equipe sobre a desistência de se candidatar ao cargo de deputado federal no Rio de Janeiro e agora está focado em abrir um bar.

O marido de Gracyanne Barbosa chegou a assinar a ficha de filiação ao PL em abril. Entretanto, uma fonte da coluna próxima a ele afirma que Belo não quer mais tocar no assunto.

Há algumas semanas, ao Leo Dias, ele comentou: “Eu já era filiado em São Paulo e nunca me candidatei. Ano passado, mudei meu título para o Rio e quis me filiar a uma legenda aqui também”.

“Como sou muito amigo do Senador Romário, quis me filiar ao partido dele, que é o mesmo do governador Claudio Castro, também meu amigo. Mas não tem nada certo se me candidatarei ou não. Por enquanto, só estou filiado”, pontuou.

Após filiação de Belo, fundador do Soweto toma atitude

Claudinho de Oliveira, fundador do Soweto, cortou relações com o cantor. Em texto divulgado recentemente, o empresário lamentou a filiação do músico ao PL, partido do presidente Jair Bolsonaro.

Por meio da sua rede social, Claudinho contou que recebeu vários pedidos para uma posição sobre o assunto e argumentou:

“Por ora só posso dizer que o povo brasileiro de origem mais humilde não pode se deixar trair pela memória, sobretudo pela ausência da memória de nossas perdas e retrocessos nos últimos anos. E o samba pode nos transportar nessa viajem e nos ajudar a compreender quem somos, de onde viemos e para onde devemos seguir com nosso ativismo pela vida”.

Na sequência, o fundador da Soweto criticou a postura do marido de Gracyanne Barbosa. “O que eu poderia dizer? Belo, meu cumpade [sic], de lá pra cá muita coisa aconteceu, o samba nos uniu e nos separou, mas jamais nos colocou em lados distintos”, expôs.

“Afinal, somos do mesmo lugar, e vivenciamos, pelo menos até o momento de sua filiação no time de Bolsonaro, a mesma utopia de uma história de luta política e social que o próprio samba conta e reconta desde XIX”, disse.

“Mas desta vez, pela primeira vez, estamos em lados opostos e lutamos por uma ideia de Brasil muito diferente. Ainda que surpreso, faz parte do jogo democrático respeitar decisões alheias. Todavia, em respeito à história essencial do Soweto e sua narrativa fundacional, grito forte e em bom tom: Fora Bolsonaro!”, finalizou.

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