“Betty, a Feia” teen, passado oculto e muita música: tudo sobre a substituta de “Poliana”

Leonor Correia será a autora de “Patinho Feio” (Imagem: Divulgação / SBT)

Após algum tempo de suspense, o SBT finalmente oficializou “Patinho Feio” como a substituta de “As Aventuras de Poliana” em sua já consolidada faixa de novelas infantis, a partir de 2020.

Trata-se de uma adaptação da novela argentina de mesmo nome, “Patito Feo”, produzida no país de Maradona entre 2007 e 2008, totalizando 286 episódios divididos em duas temporadas. O roteiro original leva a assinatura de Marcela Citterio, responsável por outros sucessos infanto-juvenis, como “Chica Vampiro”, sucesso no canal Gloob, e “Heidi – Bem Vinda à Casa”, novelinha em cartaz na Nickelodeon.

Já a adaptação tupiniquim correrá pelas mãos de Leonor Correia, que também reescreveu para o SBT, com êxito, a recente “Carinha de Anjo”. Embora seja prevista a criação de novos núcleos, personagens e conflitos paralelos para incrementar a sinopse-base – como já foi feito pela emissora em novelas como “Cúmplices de um Resgate” e a própria “Carinha” -, tudo indica que a “Patinho Feio” brasileira deverá manter-se fiel à essência da obra latina que lhe serve de inspiração.

A personagem principal dessa história é Patrícia, ou simplesmente Patty (Patito, na trama original), garota no auge da pré-adolescência que mora com a mãe, Carmem, em uma típica cidade interiorana e possui três grandes metas: tornar-se uma cantora de sucesso; conquistar o coração de Matias, garoto da capital a quem conheceu fortuitamente durante as férias; e conhecer seu pai, cuja identidade Carmem sempre lhe ocultou. É desengonçada, atrapalhada, usa aparelho e óculos fundo de garrafa, razão por que se considera feia, mas é dona de uma linda voz.

Laura Esquivel protagonizou “Patito Feo” na Argentina (Imagem: Divulgação / Ideas del Sur)

Encontro inesperado

A vida da jovem protagonista sofre uma guinada quando ela é acometida por um delicado problema de saúde, obrigando Carmem a levar Patty para a cidade de São Paulo a fim de submetê-la a um tratamento médico. Mal chegam à metrópole, elas se encontram por acaso com o simpático pediatra Leandro, que foi namorado de Carmem há cerca de uma década e se revelará, sem surpresa, o verdadeiro pai de Patty.

Ainda apaixonado por Carmem, de quem se separou no passado por conta de um mal-entendido, Leandro fará questão de ajudá-la com a filha – que nem imagina ser sua também – e hospedará as duas em sua própria casa. O problema é que o charmoso pediatra agora está noivo de outra mulher, uma golpista metida a socialite chamada Branca, a grande vilã desta história.

Branca é uma bandida falida que se mudou para o condomínio de luxo onde vive Leandro – financiada pelos comparsa Paulo e Dorinha, que se passam por motorista e copeira da vilã perante a sociedade – com o claro objetivo de conquistá-lo e pôr as mãos em seu dinheiro. Acompanham-na os dois filhos adolescentes do primeiro casamento, Antonella e Francisco. Branca, é claro, não gostará nada da reaproximação de Leandro com a ex e fará de tudo para afastá-lo de Carmem e de Patty, já intuindo o parentesco da garota com seu noivo.

Brenda Asnicar viveu a glamourosa Antonella na novela original (Imagem: Divulgação / Ideas del Sur)

Feia x patricinha

Boa parte da ação de “Patinho Feio” vai se desenrolar em uma conceituada escola de artes, similar à que vemos atualmente em “As Aventuras de Poliana”. O estabelecimento pertence à mãe do galã Leandro e avó, sem saber, da protagonista-mirim. É neste ambiente que Patty acabará se reencontrando com Matias, o garoto por quem se apaixonou durante as férias e que pensou que nunca mais veria.

Matias é um rapaz charmoso que precisa lidar com a oposição do próprio pai, Bernardo, ao seu sonho de se tornar um grande jogador de futebol. Longe de se desanimar, ele contará com a ajuda de Patty para se inscrever às escondidas numa escola da modalidade, e a aproximação com a “feiosa” teen acabará pouco a pouco levando-o a enxergá-la de outra forma.

Como, porém, nem tudo são flores, Patty lidará em sua busca por conquistar o coração de Matias com a rivalidade de Antonella, filha de sua “madrasta” Branca. A personagem é uma autêntica patricinha, toda afetada e vaidosa, espécie de recriação da Sharpay (Ashley Tisdale) de “High School Musical”, e viverá humilhando a heroína-mirim por sua aparência pouco agraciada.

Que vença a melhor

Além de disputarem o amor do mesmo garoto, elas também serão líderes de dois grupos rivais: as Populares – chefiadas por Patty – e as Divinas – comandadas por Antonella -, que durante toda a primeira temporada da história brigam entre si pela oportunidade de representar a escola em que estudam no campeonato intercolegial de habilidades artísticas.

Com o tempo, novos conflitos e personagens deverão ir surgindo, a fim de promover maior dinamismo à história – e, como não poderia deixar de sair, está prevista também uma grande virada para a jovem Patty, que no decorrer do enredo aposentará o visual “looser” e se converterá em uma adolescente linda e fashion.

É com esta receita algo manjada, mas talvez exatamente por isso cheia de potencial para o êxito, que o SBT pretende dar segurar os ótimos índices alcançados hoje pela saga de Poliana (Sophia Valverde) em sua grade noturna. Será que vai dar certo? É esperar para ver.

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