Bolsonaro exonera Mario Frias da Secretaria Especial de Cultura após polêmicas

Mario Frias
Mario Frias é exonerado da Secretaria Especial de Cultura (Imagem: Reprodução / Agência Brasil)

Após quase dois anos, Mario Frias está deixando a Secretaria Especial de Cultura. O famoso foi exonerado do cargo por decisão do governo Bolsonaro, que fez o anúncio no Diário Oficial da União, nesta quinta-feira (31). O ex-ator será substituído por Hélio Ferraz de Oliveira, que já foi nomeado.

A decisão envolvendo o bolsonarista acontece dias depois da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovar um convite para que ele explique o gasto de R$ 39 mil — valor pago com recursos públicos — numa viagem que fez a Nova York (EUA) em dezembro de 2021.

Na época, o Portal da Transparência mostrou que o motivo da viagem foi a discussão de um projeto de audiovisual com o empresário Bruno Garcia e com o lutador de jiu-jitsu Renzo Gracie. Mario Frias não é obrigado a comparecer à comissão.

O famoso se defendeu quando o caso veio à tona. Na ocasião, ele negou irregularidade e disse que “todas as manchetes expostas” eram “mentirosas”.

Cabe lembrar que o ex-galã de Malhação assumiu a Secretaria de Cultura em junho de 2020. Ele entrou no cargo para substituir Regina Duarte. Ambos se envolveram em polêmicas dentro da pasta.

Mario Frias choca com insinuação envolvendo Paulo Gustavo

Recentemente, o famoso causou polêmica ao falar da morte de Paulo Gustavo (1978-2021). Na ocasião, ele insinuou que o humorista não morreu vítima da Covid-19. A declaração foi dada numa live no YouTube, em fevereiro.

Na conversa, o famoso declarou que telefonou para uma amiga do comediante quando ele ainda estava internado na UTI, no ano passado. Segundo ele, a mulher, que não teve o seu novo revelado, teria dito ao agora ex-secretário que o problema dele não era Covid havia muito tempo.

Ele também ressaltou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) teria entrado em contato com a família do ator e se posto à disposição para ajudar.

A transmissão contou com o deputado federal Eduardo Bolsonaro e André Porciuncula, encarregado da Rouanet. O trio debateu o projeto da chamada Lei Paulo Gustavo, que libera cerca de R$ 3,8 bilhões para a área cultural, como forma de amenizar a paralisação de setor causada pela pandemia.

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Luiz Fábio AlmeidaLuiz Fábio Almeida
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]