Bolsonaro se movimenta para tentar fazer de Datena o seu vice em 2022

Bolsonaro
Bolsonaro tenta colocar Datena como seu vice para as eleições de 2022 (Imagem: Reprodução – Band/ Montagem – RD1)

José Luiz Datena já tem revelado para quem quiser ouvir que pretende entrar à disputa eleitoral em 2022, mas ainda não bateu o martelo sobre qual cargo pretende concorrer. Filiado recentemente ao PSL, o famoso agora está sendo sondado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para ser o seu vice.

A informação foi divulgada pelo colunista Matheus Leitão, da revista Veja, que ainda informou que a entrada do jornalista ao antigo partido de Bolsonaro seria parte das negociações. Cabe ressaltar, porém, que o político saiu da legenda com alguns atritos, mas uma coligação estaria sendo analisada.

O presidente da República acredita que, com o apelo público que Datena tem, ganharia um parceiro importante contra uma eventual candidatura do ex-presidente Lula (PT).

Apesar da proximidade que possui com Bolsonaro, o apresentador do Brasil Urgente costuma frisar que não é amigo do chefe do Executivo e que está cada vez mais afastado dele. Inclusive, ele tem feito algumas críticas ao político em seu programa policial.

Em entrevista ao jornal Estadão, o contratado da Band explicou o motivo pelo qual o seu público deve realmente acreditar que ele disputará as eleições de 2022.

“Eu já respondi a essa pergunta com mais aspereza para o (ex-governador do Rio Wilson) Witzel. Respondi que fui candidato outras três vezes, mas que, no meio do caminho, senti que não havia segurança das pessoas que haviam combinado projeto comigo para que eu partisse para qualquer cargo que seja”, declarou o famoso.

Datena seguiu: “Você tem de ter um conjunto de pessoas do seu lado que você confia e que te levem àquilo que te prometeram. Para não passar pelo vexame que Witzel está passando, com risco de ir para a cadeia. Não adianta você ser eleito com gente que você não confia. Essas pessoas com quem eu conversei no PSL me dão segurança”.

Questionado se apoio um impeachment do presidente Bolsonaro, o jornalista disse que isso é muito desgastante para as instituições. “O Brasil perdeu muito com dois presidentes impichados e dois ex-presidentes presos. Por pior que possa ter parecido, as nossas instituições funcionaram”, declarou.

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