Silvio Santos mudou de ideia após 6 anos e decidiu colocar no ar o documentário produzido por Leonor Corrêa, em 2015, feito em comemoração aos 85 anos do apresentador. No entanto, o trabalho concretizado será modificado por causa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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Integrantes do SBT afirmam que o “capitão” ser convidado a dar um depoimento. O convite é necessário porque o documentário conta com depoimentos de várias autoridades e celebridades que passaram pela vida do dono do canal paulista, incluindo os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
Em 2015, Silvio Santos proibiu a divulgação do programa motivado pela profecia de uma cigana nos Estados Unidos. A mulher disse que ele morreria caso fizesse uma entrevista ou participasse de algum filme.
“O pessoal não acredita, mas eu sim. E não vou me arriscar. A cigana só falou de filme, livro e entrevista. Exposição, não”, revelou ao jornal na época. Os colaboradores do SBT ficaram frustrados com a decisão do patrão.
Segundo informado recentemente pela coluna Curto-Circuito, do RD1, o projeto foi gravado há 7 anos dentro dos estúdios do canal em São Paulo. O especial terá dois atores interpretando Silvio Santos– Victor Aguiar na fase adolescente, e Felipe Miguel, mostrando a chegada do empresário em São Paulo.
O especial contará com participações de Tiago Abravanel, neto de Silvio Santos, Ivo Morganti, ex-apresentador do Aqui Agora, e do ator João Bourbonnais. Marília Gabriela, na época, gravou introduções para as cenas de dramatizações, mas ainda não há uma confirmação de que este material será aproveitado em 2021.
Silvio Santos e Bolsonaro ficaram mais próximos desde a chegada de Fábio Faria, genro do empresário, na equipe do governo federal. Ministro das Comunicações, o marido de Patrícia Abravanel se tornou o braço direito do presidente no contato com a imprensa e, mais diretamente, uma espécie de “ponte” entre apresentador e político.
