
Boris Casoy é uma das novas contratações da CNN Brasil. O desejo do canal de notícias nele, no entanto, chamou a atenção do próprio veterano. Em entrevista ao Splash, o jornalista disse que pensou ter sido trollado pela direção da empresa.
“Minha primeira reação foi, ao receber uma mensagem da direção da CNN, de que tratava-se de um trote. Depois imaginei que a emissora iria reclamar do uso que faço no Jornal do Boris ,na Internet, de materiais de um boletim que a CNN envia todas as manhãs”, disparou o âncora.
Boris Casoy ainda ressaltou: “Só consigo ver esses ciclos como produto do meu trabalho, apesar da idade. Pelo menos é o que dizem as emissoras”.
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Em sua nova casa, o jornalista será comentarista do quadro Liberdade de Opinião, do programa Novo Dia, na vaga deixada por Alexandre Garcia, que foi demitido em setembro. A estreia do âncora está prevista para janeiro de 2022 no jornalístico, que vai ao ar diariamente das 6h às 11h.
Casoy, cabe lembrar, tem passagens por várias emissoras, como o SBT, Band, Record e RedeTV!, que foi onde teve o seu último contrato. Ele estava afastado da televisão há alguns anos e, durante a pandemia, investiu em um canal no YouTube.
Boris Casoy em faculdade
Recentemente, o famoso mostrou que ter força de vontade é fundamental para uma mudança radical na vida. O jornalista de 80 anos, sendo 65 deles de profissão, entrou para a faculdade de veterinária em São Paulo.
O veterano da TV se matriculou no período noturno. Por causa da pandemia do coronavírus, as aulas só foram permitidas à distância: “Vou manter todos os meus compromissos jornalísticos, inclusive o Jornal do Boris”.
Em recente entrevista a Pedro Bial, na Globo, o âncora comentou sobre o seu apoio ao golpe de 1964: “Minha mãe já estava muito doente, ela acabou falecendo em agosto de 64, mas ela dizia que parecia a Rússia, olha esse movimento, esse comício. Essa era uma influência sentimental. Agora o que me levou a apoiar 64, eu tinha 23 anos, estava começando a faculdade, era uma profunda convicção democrática. Eu tinha pânico do comunismo”.
“Já tinha acontecido em Cuba, tinha sinais, muita gente que queria aquilo, certamente iludida, imaginando que era igualdade e fraternidade, uma tremenda ilusão. Tinha pânico daquilo”, admitiu.
Boris Casoy percebeu o lado obscuro do suposto lado democrático tempos depois. “O que era na minha cabeça de golpe de 64? Era uma limpeza. O golpe se dizia, a gente chamava de revolução, contra a corrupção e a favor da democracia. Essas duas coisas foram sendo devagarzinho abandonadas, havia uma promessa de realização de eleições, apareceram os candidatos e as coisas foram se complicando, a gente ficou sabendo da tortura”, relembrou.
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