Intérprete de João Aranha em Éramos Seis, Caco Ciocler fez uma análise do triângulo amoroso que o personagem vive com Shirley (Barbara Reis) e Afonso (Cássio Gabus Mendes), em entrevista ao site da jornalista Patrícia Kogut.
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“É uma encrenca, porque o Cássio é um amor. Quando fiz minha primeira cena de enfrentamento com ele, senti dificuldade de rivalizar porque pensei: ‘Que cara fofo’. Mas vou ter que dar meu jeito, né?“, brincou ele.
O ator adiantou ainda que o ricaço terá que passar por inúmeras dificuldades para conviver com mãe e Inês (Gabriella Saraivah), que descobrirá em breve que é filha biológica dela. “Uma coisa que pode pesar para o lado do João é que ele e a Shirley têm uma relação mais intensa no sentido homem e mulher. Quando ela está com o Afonso, passa uma sensação de amizade e respeito”, revelou.
“O João vai tentar se aproximar, mas a Inês acaba não dando espaço. Ele, inábil, não sabe como tratar a questão e não consegue lidar com a rejeição. Depois da passagem de tempo, a relação deles ficará ainda pior”, acrescentou.
Apesar do alvoroço causado nas redes sociais ao ser alçado como galã durante a sua passagem na novela Segundo Sol, o artista confessou que não costuma acompanhar a mídia.
“As redes sociais mudaram, perderam a função original. Hoje, você tem que pensar no que postar porque o perfil virou uma plataforma individual de propaganda. E tudo bem quem faz isso. Mas eu sinto que as pessoas estão mais tristes, dependentes e solitárias. Além disso, é um ambiente com muita agressividade. Não acontece diálogo. Poucos são os que de fato se transformam ao ouvirem o outro. A gente acaba falando sempre para a mesma bolha. Não vejo por que continuar com isso, e nem tenho tempo. Então, uso mais para falar do meu trabalho. Mas não estou tranquilo com essa decisão, porque sei que a internet é um espaço interessante e tem gente que consegue utilizar brilhantemente”, analisou.
Avô aos 47 anos, Ciocler disse preocupar-se com a sobrinha por conta da relação tóxica dentro do ambiente virtual. “Meu filho foi para um lado superbonito. Voltou-se para a agricultura orgânica e não gosta dos grandes centros. Só criou rede social agora, para vender o café dele. Nunca curtiu videogame nem televisão. Isso tudo fará diferença na educação da minha neta. Mas é claro que me preocupo com o futuro diante das previsões catastróficas. Por outro lado, vejo uma nova geração com uma lógica de existência muito interessante: se ajuda muito e está pouco interessada em dinheiro, no sentido de fazer fortuna. O que vejo dentro de casa me faz ter esperança“, opinou.
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