Canal Viva anuncia especial com ex-atores mirins que fizeram sucesso na Globo

O Clone
Carla Diaz foi Khadija em O Clone (Imagens: Divulgação / Globo)

O Canal Viva decidiu produzir uma série especial sobre os vários atores e atrizes que começaram a trabalhar na área ainda crianças na Globo e continuam até hoje fazendo sucesso.

O especial vai se chamar Crianças que Amamos, com direção de Hermes Frederico, e vai falar da trajetória de cada um deles, desde que explodiram em rede nacional.

Carla Diaz, Deborah Secco, Selton Mello, Thiago Martins e Elizângela são alguns dos homenageados no programa, que vai ao ar no dia 3 de junho, a partir das 18 horas.

Vários desses atores cresceram com o público acompanhando suas vidas na televisão, atuando em todas as fases da existência, desde a infância e adolescência.

O canal Viva, vale lembrar, estreou recentemente a novela Da Cor do Pecado (2004) e, desde então, passou a exibir um slide com o alerta: “Esta obra reproduz comportamentos e costumes da época em que foi realizada”.

A ação se estende às outras novelas em exibição no canal – O Salvador da Pátria (1989), A Viagem (1994) e Era Uma Vez… (1998).

A decisão, inclusive, veio acompanhada de outra medida polêmica: a supressão do título Da Cor do Pecado das chamadas e dos posts em redes sociais.

Extraída de uma composição de Bororó, gravada por Luciana Mello especialmente para a abertura da trama, a expressão Da Cor do Pecado é associada à sexualização da mulher preta.

Antes do lançamento do folhetim no canal, grupos e páginas da internet questionaram a reprise – uma escolha justificável, devido ao êxito em audiência e repercussão.

Talvez por isto, o Canal Viva omitiu o título de sua mais nova atração em posts na web, nas chamadas de capítulo e na tag presente durante a exibição. Tal postura também gerou críticas.

O Viva não se manifestou a respeito. Sobre a mensagem exibida após as novelas, o canal afirma se tratar do “retrato da sociedade que evolui – e de uma Globo que evolui junto com ela”.

O intuito da cartela em questão, certamente, é informar o telespectador que, diante da “descontextualização” do período em que as tramas foram exibidas, insiste em “cancelá-las”.

Também da parcela do público que não vê condutas equivocadas em personagens e desdobramentos dos folhetins, reproduzindo, desta forma, comportamentos inadequados.

No mesmo dia em que começou a exibir tal slide, o Canal Viva resgatou cenas como de Bodão (Lutero Luiz), alcoolizado, tentando agarrar Marlene (Tássia Camargo) em O Salvador da Pátria.

Falas machistas, de Ismael (Jonas Bloch) e sua ex-sogra Maroca (Yara Cortes), são recorrentes em A Viagem. Já a temporada 1995 de Malhação traz constantes sequências atreladas à homofobia – Mocotó (André Marques), por exemplo, usa o termo “frutinha” para referir-se a homossexuais.

Confira:

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