A versão de “O Clone” que o Viva exibe a partir de dezembro, substituindo “O Cravo e a Rosa” (2000), é a mesma que a Globo levou ao ar entre outubro de 2001 e junho de 2002, com 221 capítulos. Os boatos de que o canal pertencente à Globosat veicularia a adaptação da trama para o mercado internacional são improcedentes.
Os comentários acerca da versão internacional de “O Clone” no Canal Viva – com 250 capítulos de 45 minutos – pipocaram tão logo a notícia da reprise veio à tona. Os “boateiros de plantão” espalharam nas redes sociais que a novela de Glória Perez enfrentava os mesmos problemas de direitos, relacionados à música, que impediram a reapresentação de “Terra Nostra” (1999) na íntegra.
A coluna consultou o Viva que, junto à Globo, desmentiu a informação. Jade (Giovanna Antonelli), Lucas (Murilo Benício), Mel (Débora Falabella) e companhia voltam à TV com as mesmas divisões de blocos, os mesmos ganchos e as mesmas músicas de quando o folhetim foi veiculado pela primeira vez na TV brasileira.
Cabe lembrar que o Canal Viva também apresentou “Dancin’ Days” (1978) em versão para o mercado internacional. A opção se deu por conta dos problemas de som e imagem da versão original. Porém, diferente de “Terra Nostra” – com 221 capítulos condensados em 150 –, não houve prejuízos à trama.
“O Clone” estreia no Viva no dia 9 de dezembro, às 23h, com reapresentação no dia seguinte às 13h30 e aos domingos, em maratona a partir das 19h. A produção também ficará disponível no Viva Play, tal qual “Selva de Pedra” (1986), no ar às 14h30, e “Cabocla” (2004), que substitui “Porto dos Milagres” (2001) às 15h30 no próximo dia 7.
Duh Secco é "telemaníaco" desde criancinha. Em 2014, criou o blog Vivo no Viva, repercutindo novelas e demais atrações do Canal Viva. Foi contratado pela Globosat no ano seguinte. Integra o time do RD1 desde 2016, nas funções de repórter e colunista. Também está nas redes sociais e no YouTube (@DuhSecco), sempre reverenciando a história da TV e comentando as produções atuais.