Carla Prata revelou ter descoberto uma doença rara. Em entrevista ao UOL, a ex-repórter do Domingão do Faustão contou que foi diagnosticada com Miastenia Gravis – doença autoimune, crônica e que afeta diretamente a comunicação do sistema nervoso com os músculos – após sua pálpebra direita cair e não levantar mais:
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“Fiquei assim por três dias, até que meu oftalmologista me indicou um neurologista, pois já desconfiava do diagnóstico, fiz o exame de eletroneuromiografia e descobri a doença. Fiquei sem chão. Achava que iria morrer em 10 minutos. Perguntava a Deus: por que logo comigo? Eu não entendia o motivo, mas hoje me tornei uma pessoa melhor, graças a minha doença”.
O diagnóstico, segundo Prata foi fundamental. “O pior momento da doença até agora foi quando tentei falar e não consegui. Minha língua não mexia. Mas o ruim mesmo é quando bate a fraqueza, quando não consigo fazer nada. É péssimo, principalmente para uma pessoa tão ativa como eu. Sinto um cansaço tão grande às vezes que me faz dormir às 21h e só acordar às 9h“, contou ela, explicando como tem sido o tratamento:
“Trato a miastenia gravis com medicina integrativa, mas, quando percebo que passei por um estresse muito grande e que meu olho está fechando, ou quando tenho dificuldade de levantar a pálpebra porque ela está caída, uso um remédio indicado para doenças que afetam os músculos. Também tomo altas doses de vitamina D e um soro de vitaminas”.
A apresentadora disse que sua vida mudou completamente desde que passou a cuidar do problema de saúde. “A doença agora está em remissão, além do tratamento, mudei toda a minha alimentação. Tirei glúten, lactose e açúcar, além disso, também pratico muito exercício físico“, concluiu.
Em recente entrevista ao Extra, Carla disse que convive com sequelas da Covid-19, apesar de ter tido o vírus em setembro do ano passado. Em novembro, por exemplo, já recuperada, a dançarina foi para o hospital sofrendo de trombose e embolia pulmonar, doenças que surgiram em consequência do vírus:
“Acho que estou com essa síndrome da fadiga crônica, que muita gente tem no pós-Covid, assim como muitos têm trombose e embolia pulmonar por conta da doença. Fico apreensiva de não saber até quando sentirei esses sintomas. As pessoas têm muito medo da Covid em si, e eu quase morri no pós. Comecei a sentir uma dor absurda na perna e fiquei dois dias internada. Eu podia ter morrido. É tudo muito perigoso, tanto a Covid, quanto o pós”.
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