Após ser xingado de “escroto” pelo fotógrafo Rodrigo Bari, Carlos Vereza decidiu pedir R$ 120 mil de indenização por danos morais pela ofensa publicada no Facebook. O profissional insultou o artista de 82 anos por divergências políticas, em junho de 2020. A informação é do site Notícias da TV.
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“Carlos Vereza, você não passa de mais um pau no cu, tão imbecil quanto pretensioso e escroto. Gente do seu tipo é muito pior do que petista assumido, porque são tão filhos da puta quanto eles, mas têm menos bolas no saco e são mais covardes. Se escondem atrás da pseudointelectualidade, tão profunda quanto um pires, e fingem que palavrinhas bonitinhas e vazias são algum tipo de inteligência, e não uma expressão cabal da sua babaquice e falta de caráter“, escreveu o rapaz.
Em novembro do mesmo ano, o artista registrou a queixa-crime por injúria e difamação contra Bari no Foro Central Criminal da Barra Funda, em São Paulo. O processo, então, resultou na condenação do acusado, que se viu obrigado a pagar R$ 2.200 em cestas básicas a serem entregues ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente da capital paulista.
Entretanto, nesta segunda ação, movida na 3ª Vara Cível, do Foro Regional da Barra da Tijuca, o intérprete de Botelho em Sob Pressão, da Globo, pede R$ 120 mil de indenização de danos morais pela publicação.
No registro, a defesa argumenta que o cliente foi alvo de palavras graves e desrespeitosas “com o único e evidente intuito de ofender“. “O autor tem um nome a zelar, é pessoa idônea, ator e diretor consagrado no meio artístico com mais de 60 anos de profissão, não merecia passar por isso“, diz um trecho.
Em seguida, continua: “E pior, a repercussão do fato foi imensurável, quando praticado pela rede mundial de computadores com visualização de milhares de pessoas, como no caso do Facebook“.
O texto de Bari, segundo o advogado do famoso, causou humilhação e o colocou diante de uma situação “vexatória” na internet. “A imagem do autor foi violada, sendo necessária uma sanção justa e eficaz“, reforça o trecho.
Em outro momento, o texto fala sobre a diferença entre liberdade de expressão e as agressões sofridas pelo acusador. “Expressar-se livremente não significa que podemos dizer tudo o que queremos. O réu não pode simplesmente usar suas redes sociais e sair por aí proferindo insultos, fatos mentirosos e ofensivos à honra e à reputação do autor e, pior, principalmente quando a vítima se trata de pessoa pública“, observa.
Diante da situação, o ator já comunicou à Justiça que não vai participar de audiência de conciliação. Bari e seus advogados ainda não se pronunciaram sobre o processo.
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