O Charlie Brown Jr. tem data para voltar. E quem confirmou a notícia foi o filho de Chorão, Alexandre Abrão, nesta semana. Em forma de tributo, a banda voltará aos palcos já neste mês de janeiro, em formação diferente.
Ao jornal Folha de São Paulo, Alexandre confirmou o retorno marcado para 25 de janeiro, aniversário de São Paulo, em uma apresentação no Vale do Anhangabau, no centro da cidade.
Os músicos Marcão Britto e Thiago Castanho (guitarras), Heitor Gomes (baixo) e Pinguim Ruas (bateria) dividirão espaço com vários artistas nos vocais. Na primeira apresentação, Dinho Ouro Preto (Capital Inicial), Di Ferreiro, Digão (Raimundos) Supla e Panda (La Raza) estarão no palco.
“O Chorão é único e insubstituível. Dia 25 teremos intérpretes e convidados especiais para serem porta-vozes dos grandes sucessos da banda, que marcaram gerações”, disse ele à publicação.
No caso de Supla e Panda, a dupla deverá acompanhar a banda na turnê de tributo, que tem apresentações programadas para começar em abril. Hits dos álbuns “Transpiração Contínua Prolongada” (1997) e “Preço Curto… Prazo Longo” (1999), estarão no repertório.
Chorão, nome artístico de Alexandre Magno Abrão, foi encontrado morto no apartamento em que morava, no Jardim Caboré, São Paulo, em março de 2013. Ele sofreu uma overdose de cocaína. Seis meses depois, Champignon tirou a própria vida ao atirar na cabeça, também no apartamento em que morava, em Pinheiros, capital paulista.
Sonia Abrão faz revelação sobre última conversa com Chorão, do Charlie Brown Jr.
A apresentadora Sonia Abrão gerou curiosidade em seu programa, “A Tarde É Sua“, recentemente, ao falar, detalhadamente, sobre a última conversa que teve com o cantor Alexandre Magno Abrão, mais conhecido como Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr., falecido há 5 anos.
Sonia contou que o músico sentia solidão e estava deprimido há muito tempo. De acordo com a apresentadora, que era prima de Chorão, o artista estava com sensação de solidão mesmo em meio a tantos shows lotados.
“Estava muito deprimido e não estava bem. Ele me dizia: ‘Estou em cima de um palco e tem uma multidão na minha frente me aplaudindo, cantando minhas músicas e gritando o meu nome. Mas eu tô absolutamente sozinho’. Foi falando de uma sensação de solidão muito profunda e que acontece com muito artista”, contou Sonia Abrão.
