Theodoro Cochrane, filho da renomada jornalista e apresentadora Marília Gabriela, abriu seu coração em um relato emocionante e revelou, pela primeira vez, que foi diagnosticado com ciclotimia, um transtorno de humor raro.
Durante sua participação no videocast Desculpa Alguma Coisa, o ator compartilhou detalhes sobre sua batalha com a ciclotimia, uma condição que provoca oscilações extremas de humor, variando entre momentos de euforia intensa e profunda tristeza.
Segundo Theodoro, o diagnóstico aconteceu enquanto ele morava em Portugal, pouco após a morte de seu pai, Zeca Cochrane. Foi um período de grande vulnerabilidade para o ator, que também estava enfrentando a abstinência das drogas.
“Eu parei [com as drogas] e começou a abstinência. Juntou com o luto, com o desemprego, com a minha mãe, com a distância do meu namorado… Eu estava três meses sem beber e usar nenhuma droga quando chegamos a um diagnóstico”, explicou ele.
“Meu terapeuta disse que eu tinha ciclotimia, e, a partir daí, comecei a tomar o medicamento certo e a fazer a terapia adequada. Um bom diagnóstico é salvador“, ressaltou o filho de Marília, destacando a importância do tratamento correto.
O que é o transtorno de Theodoro?
No transtorno citado por Theodoro, o paciente flutua por estados de depressão e de hipomania. Ou seja, pode variar entre sentimentos de tristeza, vazio, fadiga, para uma euforia, otimismo, pensamentos descontrolados, entre outros.
Durante os períodos depressivos, o indivíduo pode sentir tristeza, desesperança, baixa autoestima e fadiga, mas esses sintomas geralmente não são tão graves quanto os episódios de depressão maior encontrados no transtorno bipolar.
Filho de Marília Gabriela fala sobre vício
Além de falar sobre a ciclotimia, Theodoro também compartilhou sua batalha contra o vício em álcool e cocaína. O ator admitiu que, embora fosse considerado um “bêbado divertido”, o efeito devastador das drogas em sua vida pessoal era inegável.
“Eu era uma merda porque era um ‘bêbado ótimo’, todo mundo gostava de mim”, desabafou Theodoro. “Você não fica violento… Mas durante a semana, eu ficava muito deprimido. Meu namorado dizia que não era justo. Na sexta-feira e no sábado, eu era maravilhoso, meus amigos me amavam. Mas na terça eu queria matá-lo e na quarta-feira, eu queria me matar”, revelou ele, mostrando o impacto que o vício teve em suas relações.
Este relato corajoso de Theodoro Cochrane lança luz sobre a importância de buscar ajuda e diagnóstico adequado para transtornos de humor, além de enfrentar os desafios do vício com coragem e determinação.
Caroline Bittencourt é jornalista, pós-graduada em Comunicação e Design Digital. Atua como redatora e produtora de conteúdo para as redes sociais. Colabora com o RD1 desde 2018. É especialista das editorias de Famosos, Moda e Televisão. Ama viajar, seja chegando em um novo destino ou em frente à TV assistindo uma boa série.