Claudia Raia qualifica casamento com Alexandre Frota como um devaneio e abre o jogo

Claudia Raia e Alexandre Frota
Claudia Raia e Alexandre Frota formaram um casal famoso nos anos 80 (Imagem: Arquivo pessoal)

Sassaricando, novela de Silvio de Abreu que fez sucesso em 1987, voltou ao ar pelo Globoplay e naturalmente as pessoas lembram de Tancinha, personagem interpretada por Claudia Raia. A atriz fez par romântico com Alexandre Frota na trama e na vida real, e aproveitou o gancho para tocar no assunto.

Mesmo sem ser protagonista, o personagem estabanado de Claudia roubou a cena pela originalidade, irreverência e o rompante nas atitudes impensadas. Em entrevista a Patricia Kogut, ela lembrou de citação de sua biografia lançada em 2020 para fazer um balanço do que foi esse casamento, entre 1986 e 1989:

Nós fazíamos muito sucesso, muito mesmo. Éramos tipo o casal da vez. Ele sempre foi comprometido com trabalho. E a gente era do mesmo núcleo, então, às vezes facilitava e às vezes, não. Mas era o auge no nosso casamento, dava tudo certo. Naquela época efervescente dos anos 1980, auge das revistas de fofoca, a gente acabava sofrendo um pouco com essa interferência. Misturava Claudia Raia e Alexandre com Beto e Tancinha”.

A artista definiu o casamento com Alexandre como um devaneio adolescente, assumindo que já até jogou as roupas do ator na rua e  trocou a fechadura de sua própria casa, afim de que ele não a procurasse:

Uma pessoa que se casa com 18 anos não pensa. Eu digo que foi um devaneio, mas foi um devaneio delicioso. Me apaixonei e casei, ninguém colocou uma faca na minha garganta me obrigando, muito pelo contrário. Não me arrependo, faz parte da história da minha vida”.

Apesar da observação, Claudia Raia resumiu a experiência como um grande conhecimento pessoal que ajudou no casamento com Jarbas Homem de Mello, seu atual companheiro:

Se eu não tivesse tido um relacionamento conturbado na juventude, talvez não tivesse tido um casamento que durou tanto depois, e não tivesse chegado até aqui, com o Jarbas. Foi a construção de um caminho. Eu tinha 18 anos, ele, 20. Então, até que durou muito, quase cinco anos. As pessoas me veem assim, muito livre e alegre, mas eu sou do interior. Tenho essa questão dicotômica. Ao mesmo tempo que tenho esse meu jeito, tive uma formação tradicional, de gostar de casar, de ter casa”.

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