A CNN Brasil resolveu contratar três dos quatro jornalistas que foram demitidos da Record após se envolverem em um caso de racismo. Segundo a coluna de Leo Dias, do UOL, menos de um mês depois do ocorrido, João Beltrão, Rachel Vargas e Gabrielle Varella já voltaram para o jornalismo.
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Beltrão é ex-diretor de jornalismo da Record e foi deligado da emissora por não tomar medidas em relação ao tal grupo de Whatsapp. Ele foi contratado pela CNN Brasil mantendo seu cargo, dessa forma, assumiu a direção do Expresso CNN, apresentador por Monalisa Perrone.
As repórteres Vargas e Varella, que segundo os relatos não estavam envolvidas nos comentários, mas foram demitidas por integrarem o grupo, também fecharam contrato com a nova emissora.
De acordo com a publicação, os jornalistas da Record estão inconformados com a contratação dos profissionais após o comportamento racista que eles teriam tido em um grupo no WhatsApp chamado Resistência, onde eram postadas mensagens maldosos sobre a aparência de colegas negros da redação.
Em nota à publicação, a CNN Brasil explicou a contratação dos profissionais. “Sobre os três jornalistas citados: um foi contratado em definitivo e as demais em caráter temporário, por 90 dias, para cobrir dezenas de outros profissionais fixos afastados em razão da pandemia do novo coronavírus. O departamento de Recursos Humanos da CNN Brasília fez as devidas checagens do histórico profissional de todos eles. Nada foi constatado no âmbito legal que desabonasse a contratação”, disse.
“Não há qualquer comprovação, demissão por justa causa ou sequer acusação formal da participação dos três nos episódios das supostas ofensas. A CNN Brasil reforça seu caráter pluralista e contrário a qualquer atitude de discriminação. Temos trabalhado diariamente pela inclusão em nosso quadro de funcionários em todo Brasil”, concluiu.
