O susto dos funcionários da CNN Brasil na última quinta-feira (1º) gerou uma série de especulações sobre o futuro do canal de notícias para 2023 e adiante. Sob o comando de João Camargo, a emissora optou por um elenco mais enxuto, mas visando melhores resultados.
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Mais de cem profissionais foram demitidos nas últimas horas, e uma atitude histórica para o canal que foi lançado em março de 2020 com muita pompa e circunstância.
Além do passaralho, a CNN diminuiu o repasse para a produtora Casablanca, responsável pela parte técnica, e dispensou editores, câmeras, auxiliares, entre outros, segundo o Notícias da TV.
A alta cúpula da emissora cogitou uma economia de R$ 5 milhões para aliviar o rombo financeiro avaliado em R$ 100 milhões. Vale lembrar que além da demissão dos funcionários, a empresa de comunicação fechou a sucursal do Rio de Janeiro.
Fundador da Esfera Brasil, João Camargo foi chamado para a reestruturação. O empresário se tornou um dos donos da 89 investimentos, empresa atuante em logística, incorporação e comunicação, e acionista de cinco rádios: Alpha FM, BandNews FM, Disney FM, Nativa FM e 89 FM.
Operação é semelhante ao trabalho feito pela Jovem Pan
O novo trabalho da CNN Brasil vai ser parecido com o desempenhado pela Jovem Pan, não pela questão política, mas operacional: menos pessoas, mais resultados. A receita foi pensada para reerguer sua saúde financeira e voltar a brigar por posições melhores na TV paga.
Entre os demitidos, a CNN tirou do ar Marcela Rahal, Boris Casoy, Kenzô Machida, Sidney Rezende, Gloria Vanique e Monalisa Perrone, entre outros.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].