Com conta no OnlyFans, Luciano Estevan descarta filme pornô: “Quero novelas”

Luciano Estevan

Luciano Estevan também fez reflexão sobre o racismo (Imagem: Reprodução / Instagram)

Apesar de querer atuar e ter aberto uma conta no OnlyFans para postar seus conteúdos sensuais, Luciano Estevan garantiu que não pensa em fazer filmes pornôs.

Em conversa como Splash, o ex-BBB contou: “O pornô é um conteúdo mais acima. Não estou preparado psicologicamente para isso. E não é isso que busco para minha carreira”.

“Quero atuar em novelas, filmes, séries e documentários, além de apresentar um programa”, declarou, que explicou: “O que me deixa em evidência é ser artista. Sempre fui, o BBB só me mostrou para o mundo”.

“Eu tenho uma carreira, sou ator há mais de 20 anos, fiz balé clássico por 15, fiz musicais em Floripa. A galera do BBB achava que eu queria ser famoso por ser famoso, mas não. Eu precisei dizer: ‘gente, preto também é artista'”, disse Luciano Estevan.

Essas críticas têm a ver por eu ser preto. Outros participantes falaram sobre ser famoso, mas com outras palavras. Teve gente que falou: ‘eu sou top, eu sou hétero’. E foi bem visto, foi engraçado. Por eu ser preto, as pessoas riram: ‘olha lá, o negão quer ser famoso’. Se eu fosse branco, talvez falassem que era algo genuíno. Inconscientemente, a galera que fala nem se toca do racismo, mas esnoba e ri”, desabafou.

Luciano Estevan reflete sobre oportunidades

Na entrevista, o ex-brother ainda comentou a escalação de Jade Picon para a novela Travessia.

“Tem palco para todo mundo. Espero que tenha uma oportunidade para mim, Douglas e Lina, os atores que participaram do ‘BBB 22’. Mas acho desleal convidar a menina porque o Instagram dela está bombando e não convidar o Douglas. Não podem deixar um talento como o Douglas passar batido”, pontuou.

“Pode ser que a Jade se torne uma excelente atriz. Se ela estudou, pode desempenhar um bom papel. E torço por isso”, garantiu.

“Há um racismo estrutural. Por que existem mais personagens brancos que pretos? A sociedade tem que olhar o artista preto como o comum. Mas, por enquanto, é o diferente. Eu sou um artista de Floripa e já escutei muito: ‘pô, Luciano, não vou te botar de príncipe, não vou te dar um personagem X porque não vende'”, recordou Luciano, que contou uma situação que viveu:

“Eu já propus uma vez: ‘seja ousado, me coloque como príncipe, vai viralizar, as pessoas vão ver que é possível’… A gente fez uma peça do Tarzan com elenco todo preto, eu protagonizei o Tarzan com black power. A galera viu e falou: ‘não vi diferença entre branco e preto, foi comum'”.

Da Redação
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