VEJA ESSA
O vice-presidente de jornalismo da Record e responsável pela série O Hospital, Antônio Guerreiro, falou sobre os desafios de se fazer um projeto desse porte em meio à pandemia de Covid-19 e dentro do Hospital Moriah, que pertence a Edir Macedo, dono da emissora.
Além de Guerreiro, Pablo Toledo, que é diretor de Núcleo de Edições Especiais da Record, comentou sobre as inovações que a equipe da emissora pode acompanhar enquanto faziam as gravações dentro do hospital.
Idealizador da série, Guerreiro falou sobre o que achou do novo projeto da emissora e o que as pessoas poderão esperar de O Hospital. “Nós vamos ver realidade e ver o que de fato acontece com uma excelência impecável, em tecnologia, mas principalmente nos dramas humanos. Nós vamos ver as aflições, as pressões, as dúvidas, angústias”, pontuou o VP de jornalismo da Record.
“Muitas vezes o desespero. Vamos ver a gratidão. Vamos olhar no olho de cada médico que participou. Temos profissionais extremamente capacitados e que realizaram procedimentos de altíssimo risco e que vamos mostrar estes bastidores. Vamos ver também a realidade das famílias na esperança de cura e como todos nós lidamos com este momento tão difícil que é o momento da doença e da perspectiva de um resultado que não temos ideia de qual vai ser”, destacou Guerreiro.
O executivo ainda ponderou a eficiência da equipe de jornalismo da Record durante as gravações. “O que podemos esperar nos próximos dias é algo feito pela equipe com bastante rigor, cuidado, afinal, estávamos rodando esta série dentro de um hospital em meio a uma pandemia, então, tomamos todos os cuidados com os protocolos de saúde e segurança com toda a nossa equipe, bem capitaneada pelo Pablo Toledo e Marcelo Magalhães e esquipe de especiais da Record”, disse.
O chefe de Redação de Núcleo de Reportagens Especiais, Pablo Toledo, destacou que tudo que a série vai abordar é real e aconteceu de fato dentro do hospital. “É tudo real, acredito que a série vai tocar no coração do público brasileiro, que tem um histórico de amar séries médicas. Como inovação, a série conta com médicos, pacientes e situações reais, em um hospital real, atravessando o período mais desafiador da saúde pública mundial”, destacou Toledo.
Em determinado momento, as gravações foram paralisadas por conta da pandemia. “Recebemos muito respaldo do Moriah dizendo: ‘Para! Não venham aqui’. Agimos com muita cautela, o próprio hospital falava para suspendermos as gravações. Não é fácil atravessar essa pandemia”, confidenciou Toledo.
“A medicina é uma missão, as pessoas se dedicam, entregam as suas vidas para salvarem outras. A série não deixa de ser uma homenagem, estamos honrados em ter lidado com esses profissionais que são, de fato, heróis”, completou Guerreiro.
Um dos médicos da série, Alexandre Munhoz destacou que muitos profissionais se surpreenderam com a presença da equipe da Record durante os atendimentos. “Acho que esse contato e proximidade entre o que é real, do ponto de vista médico, com o público é muito produtivo, pois mostra os desafios, a complexidade das diferentes áreas cirúrgicas”, destacou.
Guerreiro salientou como viu a medicina e a evolução dos tratamentos das doenças em um hospital de alto padrão. “[A ideia da série] É para mostrar como a medicina pode ser feita e pode chegar. Não deixa de ter um caráter explicativo quando se mostra uma realidade em nossos telejornais para mostrar as mazelas e o quanto o povo sofre nessas filas por um atendimento precário. A ideia é mostrar como a medicina podo ser feita quando há investimento nessa área“, finalizou.
