Najila, modelo que acusou Neymar de estupro e agressão, prestou um novo depoimento na delegacia e na saída conversou com alguns jornalistas que estavam no local. Com um vestido de festa, a modelo falou abertamente sobre o escândalo.
Em conversa com a imprensa após o depoimento, Najila afirmou que não consegue provar o estupro, mas tem como prova as marcas da mão dele no corpo. “Não temo. Porque não é calúnia. Eu posso não provar o tal ato, mas tem as marcas das mãos dele. E se ele está falando eu que eu pedi então a voz dele vale mais do que a minha?”, questionou.
Após questionar o poder da voz de Neymar, a modelo deixou claro que não pediu para ser agredida. “Eu não pedi para ele me agredir. Entendeu? Essa prova não tem como ele escapar”, esclareceu.
A famosa desabafou sobre o jogador e mandou um recado sobre o exemplo que ele deu sobre o escândalo. “Ele poderia ser um ícone e ensinar aos homens como se trata uma mulher, como não se tratar e tirar a venda dos olhos de todos vocês. Chega, a culpa não é minha”, argumentou.
Najila confessou o que a motivou a não fazer a denúncia do suposto estupro em Paris. “Me arrependo de não ter feito a denúncia lá em Paris. Eu deixei o mesmo falar mais alto”, declarou aos jornalistas.
Confira:
Najila abre o jogo sobre arquivamento de processo contra Neymar
Najila Trindade decidiu abrir o jogo na noite desta terça-feira (13) e contou que não ficou surpresa ao saber que a Justiça arquivou o processo que investiga a denúncia de estupro contra Neymar.
“Eu acho normal, porque a palavra dele [Neymar] vale mais que a minha. É o caso de um jogador e eu sou só uma pessoa de família humilde. É muito mais fácil arquivar o caso do que ir atrás da verdade”, contou a modelo à TV Globo.
De acordo com o G1, a acusadora esteve esteve no 11º Distrito Policial de São Paulo e prestou depoimento no inquérito que investiga o arrombamento ocorrido em seu apartamento.
O advogado de Najila, Cosme Araújo, que também estava presente na delegacia, falou sobre esta investigação.
“Ela soube através da mídia e posteriormente por meio de uma moça que trabalhava com ela. Então, ela não tinha condições objetivas de saber de onde saiu esse arrombamento. Por isso mesmo, se não surgirem informações em direção contrária ao que eu estou dizendo eu não tenho conhecimento”, afirmou o profissional.
