Gabriel Medina não ficou nada contente com uma atitude do Comitê Olímpico do Brasil (COB) em relação a Olimpíada de Tóquio. Segundo o surfista, o COB negou-se a dar uma credencial à sua esposa, Yasmin Brunet. Nos últimos meses, a famosa acompanhou o marido em todas as etapas do Circuito Mundial de Surfe.
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“Questionei o COB se posso levar a Yasmin, eles falaram que ela não tem nada a ver com o surfe, que ela não poderia ajudar a delegação. Mas e o marido da Tati (Tatiana Weston-Webb)? Ele surfa, participou do Circuito Mundial. Estou só questionando por que eu não posso levar”, disparou o atleta à CNN Brasil.
Medina ainda disparou: “São as pessoas que me ajudam. Não é porque é melhor, é porque são pessoas que estão no meu dia a dia. Acho certo eles levarem o time deles, só que eu não sei qual a dificuldade de eu levar o meu time. Eu vou ter que viajar sozinho? Por que só comigo, sabe?”.
Ainda na entrevista, o surfista explicou que cada surfista pode levar duas pessoas dentro da sua comissão técnica. Com isso, ele entende que daria a ele o direito de ter Yasmin Brunet em seu staff.
“A gente pode levar para o Japão duas pessoas dentro da comissão, e cada atleta está levando o seu pessoal. O Ítalo (Ferreira) está levando um amigo que o ajuda, e comigo estão dificultando. Minha vida mudou, eu tinha outro coaching, outra estrutura, duas pessoas que não trabalham mais comigo, e não me deram a confirmação se vou poder levar meu atual coaching”, completou o famoso.
Mesmo com as divergências com o COB, Gabriel Medina garantiu que está empolgado para os Jogos de Tóquio. Essa será a primeira vez que surf fará parte da competição.
“Desde criança, assisto às Olimpíadas. Eu torcia para todos os brasileiros, independentemente do esporte. E no final o que eu queria ver era o Brasil ganhando medalhas, subindo no ranking e passando os outros países. Só de pensar nisso me dá uma motivação a mais. Talvez até sinta uma certa pressão, mas uso a pressão como motivação para buscar a medalha. Espero poder ajudar o Brasil de alguma forma nessas Olimpíadas”, disse ele.
Para a CNN Brasil, o Cômite declarou que “no mês passado realizou a substituição e credenciou Andy King para atuar como treinador do atleta Gabriel Medina na Olimpíada de Tóquio”. A entidade disse ainda que, “de acordo com o regulamento dos Jogos Olímpicos, somente um profissional que esteja credenciado na lista larga pode substituir outro”.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]