A Fifa (Federação Internacional de Futebol) realizará a Copa do Mundo de 2030 em seis países. A competição prevista para daqui 7 anos começará no Uruguai, Argentina e Paraguai. Na sequência, Portugal, Espanha e Marrocos. Trata-se de um desafio enorme para os canais de TV, como a Globo e seus rivais.
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É algo impraticável para o atual momento da TV promover uma cobertura de tamanha escala, com a mobilização de mais de 200 profissionais, desde narradores, comentaristas, repórteres e profissionais da área técnica.
A decisão da Fifa implicará para a Globo e qualquer outro canal que queira transmitir a competição a redução ainda maior de suas equipes na comparação com o que foi visto no Mundial do Catar, segundo o jornalista Flávio Ricco, do R7.
Algo parecido será visto na edição de 2026, nos Estados Unidos, México e Canadá. Antes 32, agora a competição contará com 48 seleções. Todas as novidades transformarão de maneira única toda a cobertura montada.
Globo descarta exclusividade da Copa do Mundo
Em busca de investimentos para um padrão mínimo de qualidade, a Globo deixará livre para qualquer rival a exibição de jogos da Copa. No último contrato com a Fifa, o canal líder de audiência abriu mão da exclusividade para a Copa de 2026.
A decisão viabiliza a negociação de canais como SBT e Band pela maior competição entre seleções do mundo. As duas emissoras estão com projetos distintos no mundo esportivo, mas com foco no futebol.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].