Dani Calabresa abriu o seu coração e falou sobre a denúncia de assédio sexual contra Marcius Melhem, que era seu chefe no departamento de humor da Globo. Em entrevista ao À Prioli, da CNN Brasil, a famosa ainda lembrou do escândalo midiático de traição que passou.
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“Eu sou protagonista de duas coisas que não foram causadas por mim”, ressaltou a humorista, que recentemente teve um quadro no BBB.
Enquanto Dani Calabresa ainda falava a respeito dos dois episódios da sua vida pessoal, ela acabou chorando: “Uma pessoa assediou. Uma pessoa traiu. Não fui eu. Eu não fiz. Não assediei, não traí. Eu não fiz nada, nada”.
Dani Calabresa reclamou de ser citada e marcada em notas a respeito dos acontecimentos. “É reviver a dor. Quase me condenar… ‘Vamos por essa lembrança pra vida dela?’ Não, não ponham. Isso não faz parte da minha vida… Tem que estar na vida de quem fez”, desabafou.
Sem citar o nome de Melhem, a ex-Globo afirmou que o caso não se restringe a ela e que “tem várias outras pessoas” que também teriam sido vítimas do ex-diretor.
“Falo: ‘Adoraria que isso não tivesse acontecido comigo, queria que não fosse eu’. Queria que meu caso não tivesse se tornado público, até porque tem várias outras [que também sofreram assédio], então é super injusto comigo”, ressaltou.
Ela completou: “Parece que é o caso da Dani. Não é o caso da Dani, tem várias outras pessoas. Uma pena que não tenha o nome na imprensa, mas veio um peso horroroso para mim”.
Dani Calabresa garante apoio que teve dos amigos
Para Gabriela Prioli, a famosa garantiu que teve o apoio de colegas, como a humorista Maria Clara Gueiros. “[Elas disseram]: ‘Não, você não está louca. Você não tem que passar por isso, não tem que sorrir para isso, não tem que fingir que não te magoou’. Não tem, não tem que ter medo”, disse.
“Ninguém tem que trabalhar com medo e ninguém tem que procurar a culpa em si mesmo, acho que é a coisa mais difícil”, ressaltou.
Dani concluiu: “Aí você faz um: ‘Ah, mas você estava rindo’. Claro! É a minha forma de me defender, ninguém recebe um manual de instruções de como lidar com situações constrangedoras. Eu lido rindo, brincando. Só que aí é um: ‘Você não estava brincando? Mas você não tinha bebido?’. Você procurar justificar é exatamente normalizar e autorizar que os homens continuem fazendo coisas inadmissíveis”.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]