Daniela Mercury fala sobre quarentena ao lado das filhas e da esposa

Daniela Mercury
Daniela Mercury está passando a quarentena com a família (Imagem: Reprodução / Instagram)

Passando a quarentena com as filhas e com Malu Verçosa, sua esposa, Daniela Mercury revelou que o momento não está sendo fácil perante aos acontecimentos, mas que as 5 mulheres estão vivendo de forma intensa o período juntas.

Estamos juntas na quarentena, como estamos juntas na vida, para tudo, para o que der e vier. Estamos em casa, eu, Malu e as meninas. As nossas filhas Bela, de 10 anos, Alice, de 18, e Márcia, de 22. Temos convivido com muita intensidade. Difícil mesmo é esse medo, esse limite, a possibilidade da perda de alguém traz um impacto emocional. Faz com a gente revise tudo que a gente sente”, afirmou a cantora, em entrevista ao jornal Extra.

Tenho me aproximado mais de Malu, nos conhecendo mais, exercitando essa maternidade, minha e de Malu, ser amiga delas também, no sentido de entender um pouco mais delas como pessoa. Estou mais apaixonada. A quarentena tem servido para a gente se olhar mais no olho, entender mais, que no cotidiano às vezes a gente não tem tempo. Está sendo um tempo muito rico, e, aos mesmo tempo, muito cansativo emocionalmente por conta do que está acontecendo, do medo, da tristeza, com as pessoas morrendo e esse caos político”, completou.

Casada com Malu desde 2013, Daniela Mercury, que já enfrentou homofobia, deixou a sua mensagem sobre o dia 17 de maio, data em que se comemora o Dia Internacional da Luta Contra a Homofobia. “Quero pedir carinho, amor, solidariedade, compaixão, respeito, acolhimento para a população LGBTQI+. Veja quem está perto e que você pode apoiar”, aconselhou.

Houve uma humanização da comunidade LGBTQI+. Não posso dizer que não houve avanços, tivemos muitos avanços. A questão da diversidade tem sido um tema abordado por muitos meios de comunicação. Estamos discutindo os direitos civis, a violência, apesar de não termos pesquisas ainda que sejam específicas para essa comunidade, porque precisaríamos ter um olhar mais profundo. Então é muito difícil falar, temos que falar com percepções gerais. Queria chegar mais esperança, queria enxergar mais avanços. Não quero deixar de celebrar os avanços que a comunidade teve, mas, diante de uma pandemia, sabemos como estão vulneráveis os travestis, os transexuais”, refletiu.

Todos que já sofrem há muitos anos, que tem dificuldade de conseguir emprego. Todas as políticas públicas nesse sentido são muito bem-vindas. Já está havendo uma mobilização para pedir mais atenção para esse grupo, o mais vulnerável dos mais vulneráveis. É preciso que tenham mais compaixão. E espero que o Brasil deixe de ter o título de país que mais mata homossexuais. Me causa horror os políticos ainda terem uma visão tão discriminatória“, completou a baiana.

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Da RedaçãoDa Redação
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