O jornalista José Luiz Datena participou do “Aqui na Band”, nesta quarta-feira (5), para falar sobre a diabetes, doença que convive há alguns anos. Após debater o assunto, o jornalista participou de um quadro em que analisava a história e dava a opinião sobre alguns artistas.
O apresentador do “Brasil Urgente”, então, avaliou Anitta como “excelente” e relembrou que a cantora foi uma das que participaram do “Agora é com Datena”, programa dominical que foi extinto na emissora. Ele, inclusive, alfinetou a Band por extinguir a atração.
“Eu acho que foi um erro a Band ter acabado com o programa. [O programa] Tava indo bem com o jornalismo, mantendo bons índices para a emissora. Com artistas, eu acho que demoraria mais emplacar, mas a Band deveria insistir, ter insistido mais no programa”, contou o contratado da emissora.
Sobre Raul Gil, o jornalista revelou que o animador do SBT, quando estava na Record, foi quem o ajudou a ter seu primeiro aumento salarial. “Ele me perguntou quanto eu ganhava e eu disse. Ele, então, falou que ia dizer para os diretores da Record que eu tinha recebido uma proposta maior do SBT. Logo, eu fui chamado pelos diretores e ganhei o meu primeiro aumento”, disse ele.
Datena também comentou sobre Carlos Massa, o Ratinho, e o classifico como “irmão”. “O Ratinho é meu irmão. Um cara sensacional. Elegeu um filho governador. Um orgulho. Ele ama os filhos dele como eu amo os meus. É um cara que eu admiro muito”, disparou.
Em relação ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), ele disparou: “Eu não votei nele, mas acho que ele está tentando fazer um governo melhor. Mas, no Brasil, tem esse toma lá da cá que é típico daqui. O Bolsonaro tem que achar um jeito de ter uma governabilidade para fazer com que tudo funcione. Não existe Governo sem o Congresso, o que é difícil. No Brasil, essa negociação é o que atrapalha o bom andamento do país. Enquanto eles ficam brigando, o Brasil fica parado e não podemos pagar por isso”.
O convidado do “Aqui na Band” ainda destacou a admiração por Fausto Silva: “O Faustão é meu irmão. Já fui à casa dele algumas vezes. Ele foi meu colega de reportagem na Globo e a gente enrolava os fios juntos. O Faustão, para ganhar um pouco mais, vendia camisetas. Certa vez, ele chegou pra mim dizendo que tinha sido convidado para fazer o que ele fazia no rádio, na TV. E foi aí que ele estourou como ‘Perdidos na Noite’ aqui na Band e o levou pra Globo“.
Sobre o ex-presidente Lula (PT), o comunicador desabafou dizendo que era amigo até que tentou fazer uma entrevista, antes do político ser preso. “Eu ia fazer uma entrevista com o Lula, daí ele me perguntou qual o teor da entrevista e eu disse que seria ‘pesado’. Desde então, eu que me considerava amigo do Lula, senti distanciamento. Não tivemos mais contato e não tive mais resposta sobre a entrevista”, disparou.
O apresentador ainda falou sobre Ricardo Boechat e Veruska Boechat. “O Boechat foi uma das grandes figuras que eu tive grande admiração. Quando as pessoas veem da Globo, elas têm um ar de superioridade. O Boechat não era assim. Ele jogava bola com a turma da técnica e era adorado pelas pessoas que fazem televisão. Ele falava com os meninos da TV como ele falava com os poderosos, que ele gritava. Ele era corajoso”, afirmou.
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