José Luiz Datena mudou de ideia novamente sobre a sua entrada à política. O apresentador agora desistiu de se filiar ao PSD e afirmou que vai apoiar a candidatura de João Doria (PSDB) à Presidência e Rodrigo Garcia (DEM) ao governo de São Paulo em 2022.
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Ao jornal O Globo, o contratado da Band declarou que teve uma reunião com Garcia e Rodrigo Maia, após ter sido convidado para participar da chapa de Doria e Garcia em um cargo majoritário. A ideia é que ele seja candidato a senador ou até vice-governador.
“Fui convidado para um cargo majoritário. Qual é não sei. Minha intenção é pelo Senado, mas temos um grande quadro que é o (José) Serra. Mas aceitei o convite, mesmo porque sou um dos mais críticos ao governo de São Paulo”, disparou o famoso.
Datena seguiu: “A partir do momento em que o candidato à Presidência do partido e o candidato ao governo me chamam, é porque entendem que parte das críticas que faço são pertinentes e posso apresentar propostas para ajudar o Estado e o Brasil”.
Doria, que em viagem aos Estados Unidos, confirmou o convite para o famoso, mas não disse qual será o cargo dele: “Sobre posições, ainda temos que evoluir um pouco mais, mas ele é bem-vindo”.
“É um apoio importante, uma pessoa que tem prestígio, força popular, credibilidade, e percebo agora que ele está determinado. Não vejo nenhuma hipótese do Datena, como aconteceu circunstancialmente em 2016 e 2018, não avançar para as eleições de 2022”, comentou.
Cabe lembrar que, desde o mês passado, quando deixou o PSL, o jornalista da Band vinha ensaiando a sua ida para o partido de Gilberto Kassab que, segundo ele, agora está fora de cogitação.
Mudanças na vida política de Datena
Desde o primeiro semestre, o apresentador do Brasil Urgente vem declarando a sua vontade para entrar na política em 2022. No entanto, de lá para cá, foram várias mudanças envolvendo o seu desejo.
Inicialmente filiado ao PSL, o famoso foi cogitado como candidato à Presidência. Depois, em novembro, anunciou que deixaria o antigo partido de Jair Bolsonaro (PL) para se filiar ao PSD, de Kassab, e disputar o Senado.
A filiação estava marcada para acontecer em 24 de novembro. No entanto, ela foi adiada sob a justificativa de esperar um “um quadro (eleitoral) mais claro”. Agora, porém, ele anuncia o apoio a Doria.
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