José Luiz Datena participou do OtaLab, no UOL, da última semana, e reagiu a um comentário de um fã que questionou sobre toda a sua sinceridade com que se posiciona na condução do Brasil Urgente, na Band. O apresentador aproveitou e lembrou de multa milionária que pagou à Record.
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“Se eu quisesse fazer teatro eu seria artista. Infelizmente sou esse cara que aparece na televisão mesmo”, iniciou o jornalista, que seguiu:
“Se eu fingisse talvez estivesse milionário e não teria pagado US$ 10 milhões em multa à Record, talvez a maior da televisão brasileira. Porque quando não me sinto bem num lugar eu pego e vou embora.”
Em 2013, cabe lembrar, a emissora de Edir Macedo cobrou uma fortuna ao famoso pela rescisão de suas duas passagens pelo canal. Em entrevista ao Pânico, na rádio Jovem Pan, da época, o jornalista disse que teve seu salário reduzido e também foi obrigado a vender alguns patrimônios para conseguir o valor.
Ainda para Otaviano Costa, Datena também revelou que não pensa em mudar suas atitudes e tudo o que fala abertamente em seu programa da Band. “Já me disseram para ser cínico às vezes, mas se fizesse isso não seria eu mesmo e não viveria bem, né?”, declarou.
O apresentador do Brasil Urgente também contou que recebeu convites de três partidos diferentes para as próximas eleições no Brasil: “Me chamaram para concorrer à Presidência da República ou ao Senado Federal”.
“Quero estar lá dentro, porque aqui de fora como imprensa já vi que não conseguimos mudar o que realmente precisa ser feito”, garantiu ele, deixando claro que planeja aceitar um cargo político nas próximas eleições.
Inclusive, o contratado da Band também confessou que nunca gostou de programa policial. “Quando eu comecei, a equipe de esportes com a qual eu trabalhava na Record seria demitida e eu ficaria sem emprego. Então só por isso comecei a fazer programa policial, mas nunca gostei”, disparou.
O apresentador relembrou ainda que uma das primeiras matérias que acompanhou ao vivo: “Estava acostumado a fazer conteúdo de futebol e logo de cara uma repórter me mostra oito corpos dentro de um carro. Foi difícil!”.
