Levando um relacionamento discreto com a percussionista Larissa Moraes há mais de dois anos, Maria Casadevall, postou pela primeira vez, no feed do Instagram, uma foto com a namorada.
VEJA ESSA
Na imagem, a artista aparece dando um beijo na amada, enquanto as duas permanecem deitadas na pata dianteira de uma vaca.
A cena, cheia de amor, serviu como forma da atriz chamar atenção para uma causa super importante. Vegana, Maria, que é grande defensora dos animais, falou sobre a situação do meio ambiente e pediu para que as pessoas consideram o veganismo.
“A agropecuária industrializada (a indústria da carne) está devorando o planeta, está devastando a Amazônia, está contribuindo para o surgimento de pandemias, está acelerando o aquecimento global, está torturando seres vivos (80 bilhões de animais torturados, mutilados e mortos todos os anos)“, iniciou a famosa, que seguiu falando sobre a problemática do sistema:
“Está destruindo nossa biodiversidade, está matando e negando direitos aos povos originários, está matando ativistas ambientais, está causando a fome de muitos para servir poucos, está contaminando rios e corpos humanos“.
“Não, não é o seu banho demorado que está consumindo a água do planeta, mas sim a demanda por água para produção de ração, para manutenção de pasto e para a produção da carne (para cada quilo de carne bovina são necessários 15 mil litros de água)“, explicou Maria.
“A atitude individual é um passo importante, provoca a reflexão do entorno e aos poucos modifica a demanda de mercado, mas sozinha a atitude individual não muda a estrutura“, declarou a artista, que seguiu sua defesa:
“O veganismo não é dieta, o veganismo não é lifestyle, o veganismo é um ato político, social e econômico e tem que ter lado: da justiça social, da soberania alimentar, dos direitos humanes e direitos animais, do direito à moradia (urbana e rural), tem que ser feminista antirracista, antiespecista, anticapitalista, anticapacitista, antimanicomial, antilgbtqia+fobia e somar com todas as lutas pelos direitos das minorias politicas“.
“Considere o veganismo, um veganismo feminista, antiracista e popular, um veganismo que respeita a terra e suas capacidades geradoras. Um veganismo integrando com outras pautas de lutas sociais e politicas, um veganismo que respeita e dialoga com contextos locais e religiosos“, pediu.
“Um veganismo que reconhece o nosso pertencimento a esta Terra, um veganismo revolucionário e anticapitalista, um veganismo pautado no amor e na consciência politica, um veganismo que reconhece a raiz das opressões (opressão patriarcal e capitalista de dominação e exploração), um veganismo que disputa narrativa com o veganismo liberal e individualista, um veganismo diverso e inclusivo“, finalizou.
Confira:
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Caroline Bittencourt é jornalista, pós-graduada em Comunicação e Design Digital. Atua como redatora e produtora de conteúdo para as redes sociais. Colabora com o RD1 desde 2018. É especialista das editorias de Famosos, Moda e Televisão. Ama viajar, seja chegando em um novo destino ou em frente à TV assistindo uma boa série.