Rodrigo Santoro abriu seu coração ao falar de sua família. Casado com Mel Fronckowiak há 10 anos e pai de Nina, de 5 anos, o ator entregou que o tema o deixa empolgado.
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“Ser pai é meu papel mais importante“, disse ao jornal O Globo, completando: “Quando falo com a Nina, me agacho e fico na altura dela. Tento construir uma confiança, para que ela possa conversar as coisas comigo. Dá trabalho, claro. É mais fácil botar de castigo. Mas a gente busca ir no diálogo, no acolhimento, e tem dado resultado. A Nina fala dos sentimentos dela”.
Rodrigo comentou ainda sobre o fato de não expor sua filha na imprensa ou redes sociais, como outros artistas fazem:
“Sempre tive essa postura de manter a privacidade. Quando comecei a ficar conhecido, tive muita dificuldade em lidar com a exposição, com os paparazzi. Achava que era pessoal, mas fui amadurecendo e aprendendo a conviver”.
“Sou de Petrópolis, não sou da praia, fui criado nas férias na fazendinha do meu avô com os bichos. Então, preservar a Nina faz parte dessa estrutura“, explicou ainda.
“É também uma forma de preservar algo meu, nosso, porque já é tanta coisa exposta… Mas a gente não fica escondendo ela, imagina. A Nina está tendo uma vida normal de criança“, concluiu.
Rodrigo Santoro rasga o verbo após preconceito por papel de travesti
Um dos maiores galãs da televisão brasileira e cinema internacional, Rodrigo Santoro esteve no Altas Horas, da Globo, no último sábado (18) para falar da vida pessoal e profissional. Ao longo de mais de 20 anos de carreira, o ator contou que sofreu bastante no início.
Quando interpretou a Lady Di, travesti conhecida do filme Carandiru, Rodrigo garantiu que o preconceito contra o sua personagem foi bastante alto e que ficou arrasado em ver o público saindo do cinema no momento do casamento.
“Foi muito difícil por causa também da questão do galã de televisão, e piadas… A gente está falando de 2002, estava em outro mundo… Foi um desafio que encarei com muito respeito, fiz muita pesquisa, mas causou repulsa. Lidei com tudo isso e não foi fácil, mas eu tenho muito orgulho desse trabalho. Foi muito muito forte”, disse ele, que completou:
“É um trabalho muito emblemático na minha jornada. Quando estreou, eu fui ao cinema para olhar a reação das pessoas. Estavam me dizendo que algumas iam embora na hora do casamento da Lady Di. Acho que não conseguiam lidar com aquilo, talvez por eu ter trabalhado na televisão por muito tempo… Então eu vi, pelo menos, umas 20 pessoas saindo do cinema”.
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