Aos 51 anos, Drica Moraes já acumula diversas experiências profissionais, e muitas delas fizeram grande sucesso na TV. No ar na reprise da novela Império (2014), na Globo, a atriz vive a vilã Cora, que para ela foi uma das personagens mais importantes da sua carreira.
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“Foi um trabalho que me deu muita alegria e reconhecimento. Foi um desafio, porque eu vinha há muito tempo fazendo obras de comédia, diferentes dessa pegada barra pesada da Cora”, recordou a famosa em entrevista ao colunista Zean Bravo.
Infelizmente, ela precisou deixar a trama antes do fim, para tratar problemas de saúde e acabou sendo substituída por Marjorie Estiano, que viveu o mesmo papel na primeira fase do folhetim.
Para Drica, as ações de Cora são lastimáveis, sem direito a defesa: “As atitudes dela são de uma mulher doentia. Não são coisas que poderíamos relevar como normais. Ela é manipuladora, invejosa, reprimida; e isso sai na forma de violência. Eu não acredito que a Cora tenha falta de amor pelos sobrinhos, mas a maneira como ela foi criada, na submissão, no recalque, fez com que passasse adiante o que aprendeu”.
Em recente entrevista ao É De Casa, a famosa também falou sobre como está sendo o período da pandemia. Ela precisou se arriscar na cozinha e nem sempre deu muito certo. A atriz contou que o suporte de Mateus, seu filho adotivo de 12 anos, foi essencial:
“Eu tive COVID em dezembro, graças a Deus, assintomática. E ele cuidava de mim o tempo todo. Ele realmente tomou pra si responsabilidades de menino grande. Fiquei muito orgulhosa do Mateus durante a pandemia“.
Sobre a personagem de Império, ela ainda recebeu uma homenagem da colega Zezé Polessa, que destacou o brilhante trabalhou da artista:
“Você deu um show. Porque você ainda estava se recuperando e teve que se superar muito para estar ali com a gente, demonstrando o amor que você tem pelo seu trabalho. Eu espero que a gente possa estar juntas para trabalhar mais muitas vezes”, disse Zezé, se referindo à leucemia que Drica enfrentou em 2010. As duas trabalharam juntas em algumas produções, como Top Model (1989) e o remake de O Bem Amado (2010).
