A novela Duas Caras foi produzida pela Globo em 2007 e causou muita polêmica na época, mas continua fazendo sucesso até hoje e chegou nesta semana ao Globoplay, com uma ótima repercussão nas redes sociais.
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Um dos motivos que a fez dividir opiniões em sua transmissão original foi a abordagem feita do público evangélico, representado por algumas pessoas de bom coração, mas também por outras de caráter duvidoso.
Foi o caso de Edivânia (Susana Ribeiro), que representava o fanatismo religioso, presente na sociedade até hoje. Apesar de ter mostrado que nem todos eram como ela, porém, a emissora foi alvo de críticas.
Na história, ela enxergava a homossexualidade como um pecado mais grave do que todos os outros, inclusive do que a intolerância que praticava, chegando a agredir personagens não cristãos em nome de Deus.
Em uma das cenas, ela acusa uma mulher grávida de estar esperando um “bebê gerado pelo Diabo”, destacando que “ele é traiçoeiro” e atirando uma pedra em seu rosto, com a ajuda de várias companheiras da igreja.
Hoje, 14 anos depois, a exibição no Globoplay poderá mostrar ao público que pouca coisa mudou de 2007 até aqui, inclusive nas novelas da própria Globo, que pararam de abordar questões desse tipo para evitar maiores conflitos.
A história principal de Duas Caras mostra a trajetória de Adalberto Rangel / Marconi Ferraço (Dalton Vigh), que fez fortuna ao ludibriar a órfã Maria Paula (Marjorie Estiano).
O golpista se submeteu a cirurgias plásticas e troca de identidade antes de seguir para o Rio de Janeiro. Foi quando o então Marconi Ferraço envolveu-se com Sílvia (Alinne Moraes), herdeira de empreendimentos ligados à educação.
Marconi, contudo, acabou embarcando em uma jornada de redenção ao reencontrar Maria Paula, com o filho dos dois, Renato (Gabriel Sequeira), a tiracolo.
Redator Publicitário e Gestor de Marcas. Formado em Comunicação Social pela UFRN, escreve desde 2011 sobre o universo televisivo, séries, filmes e novas mídias de forma conectada com as tendências da atualidade.