O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vai tirar dos cofres públicos cerca de R$ 500 mil para uma campanha publicitária para a divulgação em massa da nova TV Brasil, emissora totalmente pró-governo, com entrevistas constantes com nomes importantes da equipe do “capitão”.
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Segundo informações da revista Época, a campanha será produzida pela agência Artplan, que vai ter a difícil missão de propagar uma TV Brasil com nova roupagem e, mais do que tudo, imparcial.
Para a cadeira do convidado do novo Sem Censura, a TV Brasil chamou dois nomes do Governo Bolsonaro. O primeiro foi o ministro das Comunicações, Fábio Faria, genro de Silvio Santos e marido de Patrícia Abravanel. O segundo foi Marcelo Queiroga, atual ministro da Saúde.
Recentemente, uma compra da TV Brasil causou escândalo. A novela Os Dez Mandamentos (2015), da Record, foi comprada pelo canal estatal por mais de R$ 3 milhões. O valor depositado na conta da Record foi publicado no dia 30 de março, no Diário Oficial.
“Objeto: Licenciamento dos direitos de exibição da obra audiovisual intitulada Os Dez Mandamentos 1ª e 2ª temporadas”, informou o extrato do contrato. O valor exato da compra foi de R$ 3.207.067,92. O contrato passou a valer do dia 15 de março, com assinatura no dia 11 do mesmo mês, e será encerrado em 18 meses.
Sem a polêmica de Os Dez Mandamentos, a TV Brasil saiu em busca de mais opções e encontrou Os Imigrantes, exibida pela Band entre 1981 e 1982. Com 459 capítulos, a trama foi escrita por Benedito Ruy Barbosa.
O elenco foi formado por Yoná Magalhães, Maria Estela, Lúcia Veríssimo, Rolando Boldrin, Norma Bengell, Paulo Betti, Denise Del Vecchio, Fúlvio Stefanini, Cristina Mullins, Dionísio Azevedo, Felipe Donavan, Flora Geny, Luís Carlos Arutin, Riva Nimitz, Herson Capri, Suzy Camacho e Solange Couto, além dos protagonistas Rubens de Falco, Othon Bastos e Altair Lima, que interpretavam personagens com o mesmo nome: Antônio.
A novela foi o maior sucesso da história da teledramaturgia da Band. A história dos imigrantes que ajudaram a construir o Brasil dava média de 24,0 pontos, segundo o jornal Folha de S. Paulo da época.
