O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) usou o seu perfil do Twitter, neste domingo (6), para reclamar da Lei Paulo Gustavo. O projeto de Lei, que propõe injetar no setor cultura e audiovisual algo próximo de R$ 4,3 bilhões, deseja homenagear o famoso, que morreu após complicações da covid.
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Para o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a decisão não é uma homenagem ao humorista, mas a possibilidade de gerar um “covidão da cultura”.
“O nome PAULO GUSTAVO não é uma homenagem ao excepcional ator, mas uma estratégia para que críticos ao projeto sejam taxados como ofensivos ao ator. Quem meteu seu nome num PL, que pode gerar o COVIDÃO da cultura, foram os proponentes senadores do PT. Nós não somos politicamente correto”, disparou o deputado.
Eduardo Bolsonaro compartilhou uma reportagem sobre suas críticas e seguiu: “Além disso o nome COVIDÃO da cultura não é ‘uma referência à patologia causada pelo coronavírus’, como escrito na matéria e sim aos desvios que ocorrem nos repasses federais para os estados, pois é isso que o projeto Paulo Gustavo fará, mas na área da cultura”.
No mês passado, o secretário especial de Cultura do governo, Mário Frias, surpreendeu ao usar o seu perfil do Twitter para pedir que internautas votem contra a Lei Paulo Gustavo.
O integrante do Governo Bolsonaro afirmou que o PL, de autoria da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) e assinado pelo senador Paulo Rocha (PT-PA), “é criminoso”.
“Na minha vida fui ensinado a ter princípios e valores inegociáveis. Respeitar o luto de uma família é um desses valores. É criminoso que usem a morte do Paulo para fins políticos/ideológicos”, escreveu o secretário de Cultura.
O ator ainda disse que o partido criou “um palanque em cima de uma tragédia”: “Quando acho que eles não têm mais como se rebaixar, vejo criarem um palanque em cima de uma tragédia. Vocês são doentios!”.
O nome PAULO GUSTAVO não é uma homenagem ao excepcional ator, mas uma estratégia para que críticos ao projeto sejam taxados como ofensivos ao ator
Quem meteu seu nome num PL,q pode gerar o COVIDÃO da cultura,foram os proponentes senadores do PT
Nós n somos politicamente correto pic.twitter.com/ORiF7VrGlZ
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) June 6, 2021
Além disso o nome COVIDÃO da cultura não é “uma referência à patologia causada pelo coronavírus”, como escrito na matéria e sim aos desvios que ocorrem nos repasses federais para os estados, pois é isso que o projeto Paulo Gustavo fará, mas na área da cultura.
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) June 6, 2021
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]