Eduardo Sterblitch comentou sobre o seu novo programa que estreou na última sexta-feira (05) no Globoplay. Intitulado Sterblitch Não Tem um Talk Show: o Talk Show, o nome faz uma alusão ao fato de humoristas comandarem atrações do gênero na TV.
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Divididos em 12 episódios nesta primeira leva, a atração é inteiramente gravada de modo remoto. O formato consta na realização de duas lives semanais, no GShow, Twitter e Facebook. A videoconferências acontecem, normalmente, às segundas e terças-feiras, às 22h.
O programa conta com a participação de convidados famosos e anônimos, entrevistas, games e dinâmicas, além de uma plateia virtual. Sobre a possibilidade de acontecer imprevistos, o comediante garante que está preparado.
“Se alguém falar alguma coisa de Globolixo, a gente pode até fazer um rap sobre isso. Fazer um campeonato das melhores declarações de ódio que a gente recebe”, assegurou ele em entrevista ao UOL.
O ator coloca na conta da sua experiência com o teatro a possibilidade de improvisar em momentos que aconteça alguma saia justa. “No teatro, a gente aprende a fazer isso. Quando cai um refletor, a gente assume o erro. A plateia prefere. Ali, eu me assumo livre. Se acontecer uma nudez, eu não erotizo o corpo dos outros nem o meu, então, não vejo nenhum problema. Talvez juridicamente para o programa seja”, ponderou.
Com a proposta de ser um respiro em meio aos momentos difíceis devido à pandemia, Edu reconhece que em alguns momentos será inevitável. “Vamos respirar e rir juntos, porque não aguento mais ficar discutindo, ficar nervoso, ansioso. Vamos juntar a galera, ver o programa com a família, ver a novela, um filme. Estou propondo alguma coisa para ser feita para a gente iludir o nosso tédio. Não vou ficar utilizando de polêmicas para render”, garantiu.
A ideia é que o público conduza as pautas do programa. “Se uma mulher é negra da periferia e ela fez uma coisa foda, falou uma poesia foda, ela vai ser a protagonista do programa, então claro que a gente vai falar sobre isso”, explicou.
Além de contar com a participação de famosos, como Fátima Bernardes, Ivete Sangalo e Fábio Porchat, Sterblitch quer também dar voz a personagens anônimos. “O Jô conversava muito com anônimos, você conhecia pessoas que não necessariamente eram famosas. É uma coisa muito mais em cima da Hebe e do Jô do que dos outros talk shows. Até porque sou muito fã da Tatá [Werneck] e do programa do Porchat, então fico ligado no que eles estão fazendo para não repetir”, finalizou.
