Dedé Santana relembra sua trajetória artística e histórias de “Os Trapalhões”, grande sucesso do humor brasileiro, em conversa com a apresentadora Daniela Albuquerque.
Para o “Sensacional”, o humorista revela qual era a melhor parte de pertencer ao grupo e faz uma comparação com os comediantes da atualidade. “A convivência com eles era uma coisa que eu nunca vou me esquecer. Os comediantes de hoje se juntam na hora da gravação. Nós, não. Vivíamos 24 horas juntos quase, viajávamos, trabalhávamos e fazíamos filme, é isso”.
Ainda sobre a boa relação dos ‘Trapalhões’, Dedé destaca a importância de Renato Aragão, o Didi, para o sucesso do grupo. “Na realidade ele é o grande cabeça dos Trapalhões, porque ele sabia que direção tomar. Não posso nem dizer que ele era melhor do que um ou que todos, todos eram iguais, mas ele tinha uma visão. (…) Ele é um cara de negócios mesmo, era advogado e tal, mas ele era um cara que sabia botar o rumo na coisa”, conta ele.
Dedé revela ter saudade de atuar ao lado do amigo e afirma que as brigas que tiveram foram apenas no âmbito do trabalho. “Não, nunca brigamos. É conversa fiada isso aí. Eu sempre briguei com o Renato, desde o começo, mas era briga dele reclamar do horário, ou briga de eu querer fazer um tipo de filme e ele não”.
O humorista também recorda os trabalhos que fez com Xuxa Meneghel e revive o momento em que contracenaram o primeiro beijo da apresentadora no cinema. “Eu falei ‘vem cá, eu não sou galã de cinema nem de novela, né? Eu não sei dar beijo técnico. Como é que eu faço?’. Ela falou assim: ‘lasca!’”.
“Aí quando terminou eu fui lá falar com ela, falei ‘Xuxa, como é que foi o beijo?’. Ela falou: ‘foi xoxo’”, diz Dedé, aos risos.
“Ela é ótima colega, muito brincalhona no set. Ela é igual ao Didi, quando ele está fora ele é muito sério, meio tímido, até as pessoas estranham, né. (…) Quando ele entra para filmar ou para gravar ele vira o Didi, aí ele é outra coisa, outra pessoa”, completa ele.
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