Elisa Lucinda viveu a Marlene em Vai na Fé, mas em um primeiro momento temeu fazer a personagem.
VEJA ESSA
Em entrevista à revista Caras, a atriz contou que passou por um processo de desconstrução para interpretar a personagem que era mãe de Sol (Sheron Menezzes).
“Eu fiquei com medo no início, porque achava os evangélicos todos iguais, caretas, conservadores, fundamentalistas, homofóbicos, atrasados. Quando fui fazer a Marlene, no primeiro ‘misericórdia’ dela pensei ‘que mulher chata!’”, disse.
A artista explicou que percebeu que não podia fazer uma personagem pensando dessa forma. Foi então que começou a estudar com uma pessoa que é evangélica, mas que sempre vai para um samba.
Elisa, que chegou a ganhar uma Bíblia Africana, contou que nos seus estudos descobriu que existem outras formas dos evangélicos se comportarem.
“Aprendi que os evangélicos não são iguais, tem muitos bacanas e que no evangelho do amor não tem arma e nem ódio“, afirmou.
Elogiada pela sua atuação, a global, que é do Candomblé, lembrou de um comentário carinhoso que recebeu de Ailton Graça.
“Me disse assim: ‘só uma macumbeira para fazer uma evangélica daquele jeito’ (risos). Eu entendi o que ele estava falando. O lugar menos preconceituoso que conheci na minha vida, das igrejas todas, foi o terreiro”, declarou.
Elisa Lucinda fala com carinho da sua religião
A atriz pontuou que nenhum pai ou mãe de santo costuma perguntar a religião de quem chega no terreiro.
De acordo com a famosa, o importante é saber o que aquela pessoa está precisando. A contratada da Globo frisou que o fundamento do local é acolher.
Elisa explicou que sua formação de orixá oferece abertura para amar outras fés.
Caroline Bittencourt é jornalista, pós-graduada em Comunicação e Design Digital. Atua como redatora e produtora de conteúdo para as redes sociais. Colabora com o RD1 desde 2018. É especialista das editorias de Famosos, Moda e Televisão. Ama viajar, seja chegando em um novo destino ou em frente à TV assistindo uma boa série.