Danilo Gentili deu indícios do tamanho do seu membro sexual em entrevista exibida no “The Noite” na última terça-feira (16). O apresentador conversou com Luisa Marilac e fez perguntas picantes sobre a vida sexual dela.
“Tem alguma preferência dos gostos dos seus clientes, por exemplo: os italianos gostam mais disso, os espanhóis mais disso, os brasileiros mais disso… As preferências mudam de acordo com o país?”, questionou o apresentador.
“Os dotes mudam de acordo com o país”, avisou Marilac. “A mínima aqui é 18, lá é 22”, disparou a convidada. “Arrancaram minhas únicas pregas no primeiro dia”, completou ela. Sem graça, Danilo levou a mão ao rosto. “Os italianos então…”, sugeriu o humorista. “Tudo bem dotado!”, enfatizou ela.
Em seguida, Danilo mandou o recado. “Você que está em casa: não sei se vocês reparam, mas meu sobrenome é Gentili [de origem italiana]”, destacou o contratado do SBT. O apresentador foi além em uma segunda pergunta: “Posso fazer uma pergunta sincera”, questionou. “A maioria dos clientes que procuram uma travesti, procura para dar ou para comer?”, arrematou.
“Depende, na Itália não tem essa de dar ou comer. O italiano é flex. Esse negócio de dar e comer é só no Brasil que existe essa coisa porque o mundo é gay, tá?”, ressaltou ela. Danilo, então, mudou de ideia. “Com licença, não sei se vocês reparam: meu sobrenome é Gentili, mas eu sou brasileiro!”, afirmou ele, arrancando gargalhadas de Marilac e da plateia
Luisa falou também sobre sua vida como travesti e os preconceitos que já enfrentou nas ruas de São Paulo, quando era adolescente. “Cheguei a ficar em coma. Tinha acabado de chegar do interior de Minas, estava sentada em um bar com amigos. Só senti minhas costas queimarem. A travesti no nosso país, infelizmente, não tem o direito de ir e vir”, contou.
Marilac disse que teve muita dificuldade em ter um emprego e por isso partiu para a Europa. “Nunca gostei da prostituição. É diferente você se prostituir e gostar de sexo. Nunca tive a oportunidade de ter carteira assinada”, revelou.
A convidada relembrou o vídeo que a tornou famosa e comentou: “Coloquei [na internet] em 2010, ficou um ano parado, depois me ligaram falando que bombou. Entrei em depressão, tentei tirar do ar. A história era pra dizer para um ex-marido – que me roubou – que eu estava bem. Foi o que me deu força, porque sou tímida. Deus, aquele dia, olhou para mim dentro daquela piscina”. Ela contou que o ex chegou a entrar em contato após o episódio e revelou: “Perdoei. Sou apaixonada por ele até hoje”.
Confira:
O vídeo abaixo contém 2 recados importantes: pic.twitter.com/3brZIipAYP
— Danilo Gentili (@DaniloGentili) 18 de abril de 2019
ONG de direitos humanos sai em defesa de Danilo Gentili
Após ter sido condenado pela 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo a 6 meses e 28 dias de detenção pelo crime de injúria, Danilo Gentili contou com o posicionamento de uma ONG que atua em defesa dos direitos humanos.
O caso teve início em 2016, quando o apresentador usou palavras ofensivas para se referir à deputada Maria do Rosário (PT/RS), que o processou. Ao receber a notificação, no ano seguinte, Danilo esfregou os papéis nas partes intimas, rasgando-os e debochando da situação.
No último sábado (13), Maria Laura Canineu, diretora da ONG Human Rights Watch no Brasil, afirmou: “Nem Danilo Gentili nem qualquer outra pessoa deveria ser presa por dizer algo ofensivo, independentemente de quão repugnante seja. Quem quiser procurar a justiça por danos a sua reputação, deveria fazê-lo por meio de uma reparação de caráter civil”.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].