A CNN Brasil segue enfrentando uma grande crise de audiência e também em sua gestão. No entanto, o canal de notícias conseguiu uma vitória e não corre mais risco de mudar de nome.
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Segundo informações do F5, o presidente do conselho da empresa, João Camargo, renegociou o contrato de royalties com a Warner Bros. Discovery para o licenciamento da marca e vai manter o nome atual.
A publicação informou que o antigo vínculo tinha uma previsão de que a empresa brasileira precisaria desembolsar US$ 12 milhões (cerca de R$ 59,6 milhões) para seguir sendo uma franquia da CNN.
Após correr o risco de perder o padrão do canal de notícias americano, o executivo teve uma negociação com a Warner e conseguiu reduzir o valor em 50%. Com isso, a empresa terá que pagar um valor em torno de US$ 6 milhões (R$ 29,8 milhões).
O vencimento da licença pela marca é de três anos – o canal brasileiro estreou em 2020. O novo valor já deverá ser pago no final deste ano.
João Camargo, que é o nome mais importante da CNN Brasil, argumentou com a empresa norte-americana que o contrato original foi feito antes da pandemia da Covid-19, com uma outra realidade financeira.
Ele justificou que a redução do valor seria importante para o momento atual da comunicação no mundo. Os executivos da matriz americana compreenderam.
O site também informou que o empresário ainda justificou sinalizando que está na luta para fazer a empresa ser lucrativa.
Inclusive, nesta semana, em entrevista ao Valor Econômico, João declarou que ainda não conseguiu cumprir esse objetivo.
Apesar de manter o nome, CNN Brasil terá importantes mudanças
Mesmo após conseguir segurar a marca forte para o canal de notícias, a empresa terá algumas modificações em breve.
Visando a economia de custos, a emissora já está ciente de que haverá a redução de um andar do prédio que sedia a empresa, que está localizado na avenida Paulista uma região nobre de São Paulo.
A direção do veículo até pensou na mudança completa de endereço, porém não foi identificado nenhum imóvel para os padrões.
Nos últimos tempos, a CNN também tem feito várias demissões para reduzir os seus custos. Mudanças na grade também são realizadas em busca de aumentar a audiência.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]