Depois da política de novas contratações iniciada no início de 2020, a Globo resolveu adotar uma estratégia mais ambiciosa de contratação.
Em crise com suas novelas, em especial na faixa nobre, a emissora carioca contratou 4 autoras de uma só vez: Ana Maria Moretzsohn, Cristiannne Fridman, Lícia Manzo e Glória Barreto.
As quatro escritoras assinaram com o canal carioca meses depois do retorno de Aguinaldo Silva, que foi um dos primeiros dispensados no início da década. O autor voltou para escrever Três Graças.
A política de novas contratações mexeu com o casting de autores, diretores e atores, mas a teledramaturgia da Globo decaiu depois da saída de Silvio de Abreu da direção-geral do departamento.
Globo sofre para emplacar novelas no horário nobre
Desde a saída do escritor da função de líder do setor, olhando apenas para a faixa das 21h, somente uma novela caiu no gosto popular: o remake de Pantanal.
Vale lembrar que a saída de Abreu foi decidida depois que o autor percebeu que as novelas estavam a mercê do setor de programação, fato que prejudicou a liberdade de criação para novas produções.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].