Primeiro lugar no 1º turno da eleição realizada no último dia 2, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já manifestou seu desejo por debates na TV contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), mas a possibilidade de sua ida ao embate promovido pela Record é quase nulo.
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O líder do Partido dos Trabalhadores não escondeu seu descontentamento pelo comportamento da Igreja Universal do Reino de Deus durante o primeiro turno, especialmente com declarações tanto na TV quanto por meio de nota contra a esquerda.
A mágoa não apenas foi externada como quase virou uma ação na Justiça Eleitoral. A Record escolheu o dia 23 de outubro para a realização do debate entre os candidatos e até o momento o ex-presidente não confirmou presença.
As campanhas dos candidatos concordaram com as regras do encontro no segundo turno há algumas semanas, mas não confirmaram participação, segundo informações do Notícias da TV. A presença de Bolsonaro se mostrou mais fácil pelo alinhamento do canal com o governo.
Lula e Record se estranham antes de sabatina
A relação estremecida com a Record começou antes, ainda na negociação para a sabatina. O ex-presidente procurou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em busca de respostas sobre como o sorteio dos dias e as regras foram colocadas na mesa. Lula não compareceu.
Na lista dos debates confirmados, o pool formado por RedeTV! e o Metrópoles aconteceria no dia 17 de outubro, mas foi cancelado. A parceria entre SBT e CNN Brasil marcou o embate para o dia 22. A Globo, como tradição, já iniciou os preparativos para o último encontro no dia 28 de outubro. Já o da Band ocorre neste domingo (16).
