Em homenagem, AquaRio batiza tubarão com nome de Boechat
Ricardo Boechat foi homenageado pelo AquaRio (Imagem: André Lessa / IstoÉ)
A semana de homenagens para o jornalista Ricardo Boechat, desde a sua morte na última segunda-feira (11), tem deixado o público, órfão da sua voz, cada vez mais emocionado.
Após ser homenageado pelo Grupo Bandeirantes, pelos demais canais de TV e pela ONU, Boechat foi homenageado pelo AquaRio. A informação é do jornalista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.
Há dois anos, o jornalista fez um apelo na BandNews FM para os responsáveis do aquário. Na época, ele pediu para que fossem criadas condições para crianças autistas e com distúrbios sensoriais pudessem passear pelo local.
Graças ao pedido de Boechat, o AquaRio criou a “Sessão Azul”, uma visita em que crianças com distúrbios sensoriais pudessem visitar o aquário com uma “ambientação especialmente pensada para elas”.
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Após a morte do jornalista, o AquaRio deu a um tubarão-martelo (sphyrna tiburo) macho o nome de Boechat.
Ainda de acordo com o jornalista, o biólogo marinho Marcelo Szpilman afirmou que a espécie foi escolhida porque “o tubarão-martelo é considerado um ‘farejador’ de campos eletromagnéticos, uma alusão ao ‘faro’ aguçado com que o jornalista construiu uma carreira respeitável na imprensa brasileira”.
Ivan Moré se emociona com morte de Boechat e toma decisão
A morte de Ricardo Boechat pegou todos de surpresa e causou uma comoção geral. Mas outro detalhe chamou a atenção do jornalista Ivan Moré, apresentador do “Globo Esporte”. Isso porque, além da esposa, Boechat deixou seis filhos. A situação o incomodou bastante.
Ivan usou as redes sociais para contar a decisão que tomou ao tomar nota da morte do âncora da Band. “Ao lado do Casagrande, fizemos uma singela homenagem ao Ricardo Boechat. Mas eu não estava conformado. Meu coração dizia que não era o suficiente. Sentia que precisava ir ao velório”, escreveu Ivan.
No texto, o jornalista conta todo o percurso até a cerimônia e o desafio contra o tempo, já que estava bastante atrasado. Ao chegar no local, se deparou com Rafael, um dos filhos de Boechat. “Assim como o Rafael, também perdi o meu pai, há cinco meses, aos 66 anos. A mesma idade. E tinha a noção exata do que ele tava sentindo”, narrou.
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